domingo, setembro 28, 2008

Palin & Hillary contra o machismo

Pena, penita, pena dos sportinguistas


Eu sei, é uma piada fácil mas mesmo assim não resisto.
Sem mais, porque o 2-0 é bastante explicíto, apesar de umas boas oportunidades que a equipa de Alvalade teve, aqui fica a tia do nosso treinador, Lola Flores.

sábado, setembro 27, 2008

Vícios


O meu mais recente vício chama-se Audiosurf. Imaginem uma mistura de Wipeout, Tetris e Guitar Hero e estão próximos do que este jogo é, para além da enorme vantagem de que o número de músicas que se pode escolher corresponder ao tamanho da biblioteca musical de cada um.
O jogo tem vários modos mas o mais simples consiste em viajar por uma pista e apanhar os blocos coloridos enquanto se tenta desviar dos cinzentos. Para pontuar tem de se fazer figuras com 3 ou mais blocos. O que torna isto tudo especial é que a pista e a frequência dos blocos é modulada de acordo com a música que se escolha, por exemplo Alfama de Amália Rodrigues dá uma pista relativamente calma e com poucos blocos, já Through The Fire and Flames dos DragonForce dá uma pista muito rápida com blocos a aparecer por tudo o que é sítio.
Aqui no vídeo vai a maluquice que é jogar DragonForce no Audiosurf.

quinta-feira, setembro 25, 2008

Processos da minha mente

Ora bem, como uma canção se torna incondicionalmente minha favorita?
Primeiro vem a música em si, a melodia, riff, whatever ficam-me na cabeça? Se sim, a canção é colocada num buffer. Após algum tempo, o meu cérebro vai processar os conteúdos do buffer e se a canção ainda lá se encontrar passamos à etapa seguinte, a análise da letra. A canção ainda resiste? Se sim o próximo passo é o mais aleatório de todo este processo, durante o tempo que demorou as etapas anteriores acontecer algo marcante na minha vida ou então a letra adequar-se na perfeição ao modo como me sinto na altura. Et voilà! Se tudo isto acontecer tenho uma canção que muito provavelmente me irá acompanhar para o resto da minha vida.

E agora que releio o que acabei de escrever apercebo-me que isto de trabalhar no mundo da informática está a começar a afectar-me com tantos buffers, processos e análises... Enfim, isto tudo para dizer que a canção mais recente que passou este grande teste é "Broken Vows" dos Pentagram.


sexta-feira, setembro 19, 2008

Why I love so much James Hetfield


Quem mais conseguiria pôr uns corninhos à primeira dama francesa com tanta piada?!

Róisín again?

Hmm... parece que Róisín Murphy vem outra vez a Portugal, primeiro para um concerto no Porto e depois, dia 30 de Outubro, no Coliseu de Lisboa.
Tê-la visto da primeira fila no Optimus Alive devia ter sido suficiente mas eu tenho uma verdadeira paixão por esta mulher e estou muito tentada a ir outra vez, até porque o facto de fazer 27 anos no dia anterior pode-me levar a oferecer-me esta prenda...

Entretanto aqui fica a fantástica The Time is Now, ainda dos seus tempos de vocalista dos Moloko.

quinta-feira, setembro 18, 2008

O concerto ou a desilusão do ano?


Mais do que a música foi o mito criado por Madonna que levou 75 mil pessoas à Bela Vista e por aí começa um dos pontos negativos da noite de Domingo. Grande parte de quem se encontrava no concerto estava lá quase como um curioso que pretende ver um espécime raro da raça humana e o ambiente geral, salvo algumas canções, foi muito morno. Madonna apercebeu-se disso e tentou puxar pelo público mas sem resultados. O facto de Hard Candy ser um objecto de discórdia entre fãs também não ajudou, aliás, essa foi uma das razões pelo sucesso da Confessions Tour, a energia e a qualidade de Confessions on a Dance Floor, o meu álbum favorito da cantora. O molde do concerto também não foi dos melhores, o palco muito perto do chão impedia quem se encontrava mais atrás de ver directamente o que ia acontecendo. Ora, a Sticky and Sweet Tour vive muito das coreografias e pequenos pormenores e quando não se os consegue observar a experiência para o espectador é prejudicada e definitivamente seria mais apropriado o uso do Pavilhão Atlântico.
Quanto ao concerto em si, penso que se o pode dividir em duas partes distintas, a primeira que inclui os segmentos Pimp e Old School e a segunda, melhor que a anterior, com Gypsy e Rave. A parte final, enfatizando mais a música em si e com um alinhamento de canções bem conseguído, resultou numa grande festa. A remistura de La Isla Bonita com a versão dos Gogol Bordello de Lela Pala Tute pôs toda a gente a dançar, You Must Love Me foi o momento intimo da noite e a versão techno de Like a Prayer que não agradou a todos foi o momento alto da noite para mim.
Outros detalhes de realce, a coreografia e o video de She's Not Me onde Madonna desconstruiu a sua própria imagem. Nos ecrâs passavam várias sequências das mais emblemáticas fases da carreira da Material Girl enquanto no palco Madonna ia despindo as dançarinas que pareciam clones seus para revelar a realidade. Apesar de todo o teatralismo da cena foi para mim o momento mais revelatório do espectáculo onde Madonna jogou com a única constante da sua carreira, a mudança, e que todas aquelas Madonnas não são a verdadeira, envolvendo-a numa aura de mistério que fascina até a própria. Para Hung Up, em tom roqueiro, ficou guardado o momento metal, um pseudo solo de guitarra dela com direito ao sinal dos cornos e tudo. Também não faltou a política, com o apoio a Barack Obama subtilmente feito através de um dos vídeos dos interlúdios.
Em jeito de rescaldo direi que para quem teve a sorte de ficar nas primeiras filas deve ter sido algo de fenomenal mas para o resto do público ficou um pouco o sabor a desilusão.

terça-feira, setembro 16, 2008

Metallica - Death Magnetic



Agora que já ouvi o álbum várias vezes e as canções tiveram tempo para assentar, posso afirmar sem dúvida que os quatro cavaleiros estão de volta.
Rick Rubin, o produtor do Death Magnetic pediu à banda para fazer deste álbum a segunda parte não composta de Master of Puppets, entende-se a intenção mas a verdade é que isso é algo impossível de atingir. O LP de 1986 é para mim o pináculo dos Metallica, combina as letras particularmente inspiradas de James Hetfield com os riffs e solos magistrais de Kirk Hammett e até Lars Ulrich consegue disfarçar bem o facto de ser o menos talentoso musicalmente da banda. Depois há ainda o mito que marca a tour de promoção do disco, o acidente de viação que envolveu o autocarro onde seguia a banda e que vitimou o baixista Cliff Burton, um incidente que deixou uma marca bastante forte nos Metallica. Acima de tudo, em 1986, o grupo era um bando de jovens movidos por uma sede enorme de conquistar o mundo, agora em 2008 são maridos e pais nos seus 40s. Isto tudo para dizer que é impossível comparar Death Magnetic aos quatro clássicos dos anos 80, tem-se de o julgar por ele próprio e aí temos uma obra com alguns pontos fracos, nomeadamente alguma da escrita de Hetfield e "Cyanide" a única faixa que parece um pouco desfasada do resto do álbum. Mas depois temos verdadeiras pérolas como "All Nightmare Long", "Suicide & Redemption" (a qual confesso demorou algumas audições para se entranhar) e "My Apocalypse", uma verdadeira bateria de thrash puro e duro. Aliás, não consigo deixar de imaginar a loucura que vai ser no concerto ao som destas músicas quando os Metallica cá vierem para o ano.
Não, Death Magnetic não é perfeito mas é sem dúvida um grande álbum de uma das maiores bandas de sempre, que mostram que se o fogo já não arde com a mesma intensidade, a chama essa nunca se extinguirá.

terça-feira, setembro 02, 2008

Músicas

Uma das grandes notícias dos últimos tempos é a confirmação da vinda dos AC/DC a Portugal na primeira metade de 2009. Ainda se especula onde, quando e quanto mas há a certeza que vai ser um dos eventos musicais que marcará o ano.

Outra notícia é o lançamento do videoclip de "The Day That Never Comes", o primeiro single retirado do novo álbum dos Metallica, Death Magnetic. Grandes expectativas rodeiam este álbum, com algumas criticas a denominarem este Death Magnetic como o melhor da banda desde 1991.

Pelo tempo fora

Agora que cá vim ao blog é que reparei no há quanto tempo aqui não escrevia...
Entre excessos e perigos, muita cerveja e vodka, uma viagem de uma semana a Düsseldorf e ler Jack Kerouac, o que também não ajudou muito a atenuar o desejo de viver intensamente.
Pelo meio de tudo isto a ânsia de puder chamar casa a algo ou alguém mas tudo o que consigo é andar pela estrada fora a testar os meus limites...