domingo, julho 31, 2005

Álbum do dia



Segundo álbum das Cocorosie, "Noah's Ark", que não foge muito da sonoridade do primeiro.

quarta-feira, julho 27, 2005

Gira-Discos

O gira-discos sempre foi um fascínio meu. Não sei explicar, parece que há magia quando se pega na agulha e a se põe em cima do vinil.
Sempre foi uma ideia minha comprar um novo, quando tiver dinheiro, para ter na minha casa, portanto lá andei a ver os topo de gama, mesmo só por curiosidade, e só o supra-sumo dos gira-discos, Rockport System III Sirius, custa $72,000!



Basis Debut Mk. V - $1,200 - $10,600


Simon Yorke Series 7 - $15,000


VPI TNT Mk. V - $1,200 - $10,600


Rockport System III Sirius - $72,000

Finalmente! - parte 2

Já saiu a nota do último exame que fiz, o tal que fartei-me de copiar, eu e mais um amigo meu tiramos a melhor nota da cadeira!
Definitivamente o crime compensa!

segunda-feira, julho 25, 2005

Álbum do dia



Ouvi pela primeira vez a música dos H2SO4 num dos episódios da temporada inicial do "Six Feet Under" e nunca mais me saiu da cabeça.
O álbum começa de forma quase bombástica com "Little Soul", nota-se aqui um toque de trance que é mais desenvolvido no faixa "I Need Feel". Mas há também canções mais calmas, em especial o sensual "Over You". O resto das canções mantem-se num registo sólido de rock/electrónica.

Cinefilias



Fui ver o novo filme de Steven Spielberg, "War of the Worlds", baseado no livro de H.G. Wells. O filme em si é um bom entretimento mas nada de memorável. No entanto nota-se uma diferença deste filme para os anteriores de Spielberg, a introdução de um certo toque político. A obra de Spielberg, na sua generalidade, caracteriza-se pela fantasia e pelo escapismo mas nesta película temos frases que reflectem bem o consciente americano, como quando a filha de Ray Ferrier (Tom Cruise) pergunta se são os terroristas que estão a atacar ou quando Ray tenta explicar ao filho que os atacantes são de outro planeta tem o seguinte diálogo:

Ray Ferrier: They're not from around here.
Robbie Ferrier: You mean they're, like, from Europe?
Ray Ferrier: No, Robbie, they're not from Europe.

Design - ScooterDesk



Designer: Jiri Vanmeerbeeck


Definitivamente a must have para se fazer corridas no escritório com os colegas.

sábado, julho 23, 2005

Rótulos

Irrita-me deveras os rótulos que se põem nas pessoas.
Compreendo que seja algo muito humano tentar estabelecer a ordem no caos e que socialmente essa ordem consista na categorização das pessoas. No entanto, ao mesmo tempo acho que a nossa sociedade já evoluiu o suficiente para discernirmos que somos todos diferentes mas claro, haverá sempre rótulos até porque em geral as pessoas gostam de sentir que pertencem a algo.
Por mim, só quero que o meu único rótulo seja o meu nome, é a categoria na qual verdadeiramente me encaixo e me define.

Álbum do dia



Carpark North
"All Things To All People" (2005)

Segundo álbum deste segredo dinamarquês, segredo porque nenhuma das amazon.com tem este álbum listado. Nem a capa eu consegui arranjar com dimensões decentes para pôr neste post. Vi o videoclip para o single "Human" e foi isso que chamou a minha atenção para esta banda.
Os Carpark North combinam rock, sintetizadores e um pouco de metal sinfónico.

sexta-feira, julho 22, 2005

Sonhos e pesadelos

Quando acordo geralmente lembro-me sempre dos meus sonhos e muito raramente tenho pesadelos. No entanto já tive dois pesadelos que de facto fizeram-me acordar assustada, o primeiro foi com uma lula gigante terrestre que me queria apanhar e que eu consegui matar antes de acordar com um livro. Pois, dei-lhe uma traulitada com a "Divina Comédia" e ela caiu para o lado. Acho que a interpretação deste sonho deve ser que a literatura tem muito poder...
Com o segundo pesadelo fiquei mesmo muito assustada, acordei, liguei imediatamente a luz e demorei quase 2 horas para voltar a dormir. Sonhei que estava em casa quase às escuras e havia uma figura que se movia pelos corredores mas eu só conseguia ver o seu vulto alto e magro antes de entrar num quarto ou sala. Fui avançando de um modo muito lento pelo corredor e de repente a figura sai disparada da sala, vem rapidamente na minha direcção, pára mesmo à minha frente e vejo o conde Orlok!
Nunca sonho com filmes de terror porque simplesmente não me assustam por aí além mas não sei porquê o filme de F.W. Murnau, "Nosferatu" (1922), sempre me conseguiu tocar. Bela Lugosi que me perdoe mas para mim Max Schreck é o mais memorável vampiro cinematográfico de sempre.


terça-feira, julho 19, 2005

Finalmente!

Hoje foi o último, acabou-se a época de exames!!

P.S. Acho que nunca copiei tanto num exame como hoje mas pronto... o lado bom é que se aprende a mui nobre arte do desenrascanço.

sexta-feira, julho 15, 2005

Il Buono, il brutto, il cattivo



Este é dos primeiros filmes de que tenho memória de ter visto. O meu pai sempre adorou por completo a trilogia de Sergio Leone com Clint Eastwood ("Por Um Punhado de Dólares", "Por Mais Alguns Dólares" e "O Bom, o Mau e o Vilão") e sempre que os filmes dão na televisão ele vê, apesar de já os saber de cor.
Lembro-me tão bem de quando era mais nova, a minha mãe fula por já ser tarde e querer-me na cama e o meu pai defender-me e dizer com autoridade que naquela noite nós iamos ver o filme juntos. A minha mãe lá desistia e ia-se embora. Só eu e o meu pai, juntos na sala a ver o Blondie, o Tuco e o Angel Eyes a degladiarem-se pelo ouro.
Mas não é só por causa das memórias que adoro o filme. Este é o pináculo do western spaghetti, Sergio Leone no seu melhor. Os westerns sempre foram caracterizados por bons, muito bons de um lado e maus, muito maus do outro, aqui as coisas são mais realistas, o bom não é nenhum santo. E depois as cenas de antologia, Tuco a correr desenfreadamente pelo cemitério onde está o ouro ou o duelo final entre os três personagens, tudo ao som de uma banda sonora magistral criada por Ennio Morricone. Foi com esta trilogia que Clint Eastwood explodiu para o estrelato, apesar de todos os actores estarem muito bem, é o carisma e aquele ar muito cool que Eastwood confere à sua personagem que fazem dela a proa de um filme magnífico.

Momento fútil



Eu quero o Samsung SGH-X640!
É elegante, tem estilo, é fashion, darling!

quinta-feira, julho 14, 2005

Il Mio viaggio in Italia


imagem de "Umberto D."

Este é o nome do documentário que passa na 2: todas as terças-feiras às 22h30, apresentado por Martin Scorsese e é das melhores coisas currentemente a passar nos canais de sinal aberto.

O título diz que é a minha (Scorsese) viagem à Itália mas poderia-se chamar antes a minha viagem ao brilhantismo do neo-realismo do cinema italiano. O neo-realismo surgiu nos filmes realizados no pós-guerra, mostrando de um modo cru uma Itália devastada pela segunda guerra mundial.
Martin Scorsese introduz-nos ao tema falando da sua infância e dos filmes que via religiosamente em conjunto com os seus familiares sicilianos. A seguir ele apresenta os grandes realizadores deste periodo de ouro do cinema italiano, Rosselini, Vittorio De Sica, Visconti, Michelangelo Antonioni e Fellini.
Até a este ponto ainda só foram falados Rosselini e De Sica e eu já fiquei com um enorme desejo de ver "Roma, città aperta", "Paisà", "Germania anno zero", "Ladri di biciclette" e em especial "Umberto D.".

terça-feira, julho 12, 2005

Álbum do dia



Álbum de estreia da vocalista do colectivo que Will Holland criou, The Quantic Soul Orchestra.
Muito ecléctica e com uma voz quente, Alice Russell vagueia entre o soul, jazz e funk na perfeição.

Vícios

Geralmente, quando fico deitada muito tempo na cama sem ouvir música, mais cedo ou mais tarde é garantido que aparece a minha mãe a perguntar-me, "Tás bem? Não tás a ouvir música..."

Será que isto é um indício que eu sou viciada em música?

sexta-feira, julho 08, 2005

A primeira derrota do terrorismo

Penso que ontem assistimos à ténue mas primeira derrota do terrorismo. Sim, morreram pelo menos 37 pessoas e 700 ficaram feridas mas o objectivo primordial do terrorismo, que é exactamente criar pânico e terror generalizado, falhou. Ao ver as imagens nos telejornais, depois as notícias online do Guardian e da BBC o que se vê é uma calma, surreal e estranha mas calma com que os serviços de emergência e a policia ajudavam as vítimas. Quase não se viam pessoas nas ruas de Londres e as que se viam, silenciosamente afastavam-se dos locais das explosões. A bolsa britânica (FTSE) não fechou, os aeroportos que servem a cidade também não fecharam. O próprio modo como o governo britânico lidou com a imprensa, não entrando em alarmismos e guardando a informação, esperando pelo momento certo para a divulgar, de modo a não se gerar o tal pânico pretendido.

Definitivamente os britânicos, em particular os londrinos, mostraram que existe uma maneira melhor de lutar contra o terrorismo de que invadir países. O tipicamente inglês gentleman like manner que causou ao Reino Unido a morte de quase toda uma geração de homens na primeira guerra mundial, parece ser uma grande resposta ao terrorismo. Lamenta-se os mortos, procura-se encontrar os culpados mas tudo de um modo estoicamente fleumático. Ao mostrar-se que não se tem medo diminui-se o impacto destas demonstrações bárbaras de ignorância, respondendo-se com uma calma mas firme resistência corta-se o oxigénio que alimenta o ódio.

Imagens - Londres 7/7

quinta-feira, julho 07, 2005

...



Detalhe de Untitled
Eo, 4-6-2005

quarta-feira, julho 06, 2005

Álbum do dia



A minha mais recente descoberta enquanto deambulava pela secção de electro-pop da amazon.com.
As Client são a única banda da editora Toast Hawaii, fundada por Andy Fletcher dos Depeche Mode. Aliás, o cordão umbilical que une o grupo aos Depeche Mode extende-se, com Martin Gore a dar uma ajuda nos vocals.

Pub



Depois dos teasers, agora temos direito a ver o "novo filme" da Sharon Stone na sua totalidade.
Adoro o facto como brinca com a cena mais famosa da carreira da Sharon Stone e das mais memoráveis da história do cinema, aquele cruzar de pernas...
O facto de ser filmado a preto e branco, como todos os da série highlander da William Lawson's, acrescenta elegância ao anúncio e ver a próprio Sharon Stone a rir-se ao ver o highlander cruzar as pernas torna a cena leve e agradável.
É por momentos destes que vale a pena ver os intervalos publicitários, muitas vezes mais interessantes do que os programas que passam na tv.

segunda-feira, julho 04, 2005

Moda


via Manolo's Shoe Blog


E eu a pensar que os jeans de cintura baixa não poderiam descer mais...

sábado, julho 02, 2005

Álbum do dia



Depois de New York ter começado a produzir bandas apostadas no revivalismo do post-punk e new wave britânico, a Inglaterra começa a responder com uma onda de novas bandas bastante promissoras. É no meio dessa onda que surge os Kasabian, uma mistura de rock com alguma electrónica mas tudo muito dançável e viciante.

Desunião europeia?

Entretanto começou ontem a presidência britânica da união europeia e Tony Blair parece determinado em realizar ou tentar realizar grandes mudanças dentro da união, começando pelo modelo social vigente do qual a França e a Alemanha são as grandes defensoras.

Definitivamente a união europeia está numa grave crise, com estas lutas de poder entre o Reino Unido de um lado e a Alemanha e a França do outro e depois dos franceses e holandeses terem votado Não à constituição europeia. Penso que esta crise era inevitável, não só falharam na proposta de tornar a economia europeia a mais competitiva a curto/médio prazo como agora têm de lidar com a concorrência fortíssima da China.
Assisti pela televisão à conferência de imprensa dada pelo primeiro-ministro britânico depois do falhanço das conversações para o orçamento da UE em Bruxelas e pareceu-me fazer bastante sentido o que ele disse, que demasiado financiamento era dado à política agrícula e que se queria uma Europa melhor e voltada para o futuro devia-se financiar mais a inovação, a tecnologia ou o ensino.

De qualquer modo, a UE no estado em que se encontra não pode continuar, algo deve ser mudado, vamos ver o que os britânicos vão fazer e se de facto as posições recente de Tony Blair são altruístas e preocupadas com a Europa ou se não passa tudo de uma estratégia para tentar aumentar o poder do Reino Unido dentro da UE.

Salvem os Monstros!

Estou horrorizada com a campanha da Organics que promove um produto que irá exterminar com estes apelidados monstros. Será que esta malta nunca viu o filme "Monsters Inc."? Sim, os monstros são simpáticos e até têm medo de nós!
Aliás, como se não fosse suficiente terem criado um shampô para assassinar os monstros, ainda humilham os pobres coitados que se deixaram apanhar com estas fotos onde seguram placas dos seus alegados delitos.



Puderam argumentar que de facto estes seres estragam o nosso cabelo, no entanto por estas fotos podemos ver que ficaram extremamente confusos e perturbados por terem sido tirados do seu meio natural e o ser que tem a placa do cabelo oleoso, pela sua reacção (mostrar a lingua num tom de brincadeira), denota que ainda é um espécime infantil, não revelando ainda medo dos seres humanos.



Por tudo isto, e porque acredito numa solução de compromisso onde o Homem e estes seres possam viver em harmonia, salvem os monstros!