terça-feira, julho 31, 2007

Freddy Adu

Será que o sonho americano que chegou ao Benfica se tornará realidade?

segunda-feira, julho 30, 2007

Constatações

Acho que sou um pouco como um painel solar, quanto mais sol e calor mais energia tenho!

Pena é que não tenho nenhuma funcionalidade que evite depois no dia seguinte as dores nos músculos mas isso são pormenores...

terça-feira, julho 24, 2007

Histórias

Ah, como eu odeio palavras! O que não deixa de ser curioso já que sou uma aspirante a escritora.
O meu editor recusou o meu mais recente manuscrito, disse que tinha demasiados lugares comuns. Queixou-se especialmente de uma parte em que eu descrevia um sem abrigo que com extremo cuidado protegia um pequeno urso de peluche já estragado pelo tempo. Afirmou que a ideia era interessante mas que isso de um homem estar tão ligado a um urso de peluche era demasiado Evelyn Waugh. Demasiado Evelyn Waugh?! Desculpe?! Tirando o peluche, o que é que a personagem inventada por Waugh, um Sebastian Flyte da aristocracia inglesa, tem a ver com o que eu escrevi? O que me leva ao facto de eu odiar palavras. Não consegui passar para algo escrito o que senti quando uma noite enquanto deambulava sozinha pelas ruas de Lisboa vi um homem solitário, de barba esquecida e gorro enfiado pela cabeça, a vasculhar caixotes do lixo. Curvado perante a tralha que se amontoava no chão, reparei que um pequeno urso caiu do seu casaco castanho de lã grossa. Mas mais do que o inesperado de ver semelhante objecto entrar em cena, o que me atingiu foi a rapidez com que o homem parou as suas investigações, agarrou no urso, limpou-o com um movimento de pânico e colocou-o de volta no aconchego do casaco que desta vez, certificou-se, ficaria bem fechado. No meio daquela sujidade toda, parecia-me que o facto de ele limpar o brinquedo era totalmente fútil. Mas parando por um momento senti que nem o urso era um mero brinquedo nem o facto de limpá-lo um gesto inútil. Seria a memória fisíca de algum momento bom que ele não queria manchado? Ou na sua solidão seria aquele o único modo de manter a sua humanidade, como que se o facto de poder proteger algo frágil o fizesse sentir com um mínimo de importância ao mesmo tempo que lhe permitia simplesmente dar algo. Às vezes, muito mais do que receber afecto é o acto de puder dá-lo que ajuda a sarar o vazio que nos prespassa, porque faz sentir que temos algo de valor dentro de nós.
De qualquer modo, o gajo da editora não gostou do que escrevi! No entanto lembro-me de quando ele adorou uma série de poemas meus, classificou-os como "Rimbaud encontra William Blake". Às vezes penso que ele é um pouco limitado e tenta esconder isso usando nomes de autores consagrados como forma de crítica, para dar a ideia de que até percebe do que está a falar... Podia ter tomado aquilo como uma confirmação de talento não fosse o caso de saber que estava completamente bêbada quando os escrevi e que apenas me limitei a colocar palavras, às quais achava piada, umas a seguir às outras. Isto tudo leva-me à conlusão de que as palavras são como pequenos blocos de construção e que a literatura como arte é o talento de construir palácios quando, com os mesmos blocos, o resto das pessoas só consegue criar cabanas. Até na vida do costume o mesmo se passa, há pessoas que por dentro podem ter absolutamente nada mas têm este dom de criar coisas com as palavras que hipnotisa quem os ouve. Infelizmente não tenho esse dom, por vezes até parece que paraliso com estes blocos à minha frente e quem me ouve fica com a ideia que sou uma nulidade por dentro só porque não consigo construir algo rapidamente...
Mas pronto, isto é tudo frustrações de uma autora rejeitada... Acho que vou mudar de profissão.

quinta-feira, julho 19, 2007

Músicas


Descobri esta canção quando tinha 15 anos. Um programa de rádio dedicado ao jazz num posto qualquer que agora não me lembro começava com o início instrumental de "Summertime" e aquelas notas ficaram comigo.
Gosto bastante da versão de Sarah Vaughn, especialmente do arranjo musical, mas Ella Fitzgerald é Ella Fitzgerald.

Desabafos

Às vezes gostava que esta torrente de emoções que nós somos tivesse uma torneira. Quando fosse algo bom era abri-la ao máximo e deixar-me inundar, quando fosse algo nefasto e poluído fechava-a e estaria protegida.

quarta-feira, julho 18, 2007

Concertos

Ainda ando eu embevecida com o vinyl de "Horses" que veio a semana passada e eis que hoje leio a notícia de que Patti Smith vem a Lisboa em Outubro actuar no Coliseu dos Recreios!
Acho que só se acontecer uma catástrofe é que não estarei lá!

terça-feira, julho 17, 2007

Qual Lewis Hamilton, qual carapuça!

Esqueçam o Hamilton, eu é que sou a maior promessa do automobilismo da actualidade! Numa prova de Karts este fim-de-semana ganhei o prémio de 1º classificado feminino! Está bem que eramos só 3 mas isso não diminui o feito, afinal de contas podia ter ficado em último. No cômputo geral, em 24 participantes fiquei em 16º mas também esta foi a minha primeira corrida a sério. Acho que para a próxima, se for contratada por uma escuderia melhor, posso pensar em objectivos mais altos.
Mas pronto, é a primeira taça que ganho e fica bem no meu quarto!

sábado, julho 14, 2007


Depois de uma semana bastante movimentada com boas e más novidades, almoços e jantares fora e ficar sem net em casa, hoje finalmente pude apreciar a encomenda que recebi de vinis. Desde pequena que estou habituada àquele ruído meio arranhado e foi algo que sempre ficou comigo, no entanto estava limitada às escolhas musicais que alguém antes de mim tinha feito. Pegar pela primeira vez num vinil de um álbum que adoro como por exemplo "Horses" de Patti Smith e pô-lo a tocar, fez-me sentir como se uma ligação íntima se estivesse estabelecido. Era como se antes, com os mp3 ou CDs, ouvisse este som mas que ao mesmo tempo houvesse uma barreira física a separar-nos, algo que se quebrou quando tirei o disco negro da capa. Já várias vezes disse a outras pessoas que o vinil é o mais perto que se pode estar de tocar a música mas acho que só hoje verdadeiramente o senti.

domingo, julho 08, 2007

Cinefilias

Shia LaBeouf e Harrison Ford

E aí estão as primeiras fotos do novo episódio da saga Indiana Jones. O filme estreia em Maio de 2008.

sexta-feira, julho 06, 2007

Calor!

Já tinha saudades de sair do emprego e sentir uma onda de calor a acariciar o meu rosto! Será que é desta que o Verão finalmente veio para ficar?

quinta-feira, julho 05, 2007

SBSR Acto 2 Dia 1

Klaxons e Magic Numbers (retirado do 13º Arte)
Despois de na terça ter um dia desesperante no emprego, uma consulta que me deixou pior do que eu já estava e uma certa pessoa eliminada de Wimbledon, nada melhor do que ir ao Super Bock Super Rock! Principalmente quando toda gente está com a t-shirts da moda e eu com a minha camisa da Quebramar, porque afinal de contas foi mesmo sair do trabalho e aterrar directamente no festival.
Cortei as bandas portuguesas, porque não conseguia lá estar a horas e porque sinceramente não estava minimamente interessada em Bunnyranch ou os The Gift. Portanto, para começar, foi mesmo dar uma volta ao sítio, atestar-me com meio litro de cerveja e ver Klaxons. As conclusões que tirei da actuação deles é que concertos ainda com a luz do dia perdem a sua magia e que não me atirem com os Klaxons serem a nova denominada New Rave, músicas que raramente duram mais de 3/4 minutos são demasiado curtas para satisfazerem enquanto rave ou algo minimamente de dança. Tirando isto, o que fica é mesmo rock do bom apesar de a banda talvez sofrer de alguma falta de experiência de palco. Antes dos Bloc Party era a vez dos Magic Numbers e se calhar por essa razão (ou porque era hora de jantar e a malta estava com fome) houve uma ligeira debandada da multidão em frente do palco. Aproveitei para investigar melhor algumas barracas que estavam a vender CDs e dei de caras com um belo achado, um vinil novo dos Siouxsie and the Banshees entre vários em segunda mão, não hesitei e agora sou a orgulhosa dona do LP "The Seven Year Itch". Entretanto algo de subtil ia acontecendo, a música dos Magic Numbers estava a entranhar-se e sem saber bem como de repente encontrei-me no meio da massa humana que ao pé do palco curtia o som. Não estava à espera mas este conjunto constituído por dois pares de irmãos surpreendeu-me muito pela positiva, escusado será dizer que os álbuns deles já se encontram em rotação no iPod.

Bloc Party (retirado do 13º Arte)
Pausa mais alargada à espera dos dois grandes nomes da noite. Os Bloc Party simplesmente não conseguem desiludir e é fácil notar uma enorme empatia entre a banda e Portugal. Em termos de intimidade não foi o Coliseu porque aí o show era todo deles mas foi o aparecer do brilho que tornou a noite especial. Para terminar, Arcade Fire. O que dizer deles?! Um dos comentários que fiz na altura foi que, por entre os neons com o símbolo de bíblias no palco, a actuação deles parecia uma orgia tal era o empenho e emoção que o grupo ponha em cada música. Com a chuva suave que começou a cair parecia mesmo que os céus estavam a abençoar esta fé que os Arcade Fire estavam a pregar. E já agora, Sarah Neufeld é uma grande maluca! Não esteve quieta um único momento e no video é fácil de ver onde ela está, a dar um show com o violino na parte final da canção.

quarta-feira, julho 04, 2007

Wimbledon 2007 #4


Versão fleumática do post:

It's over...

Versão emocional do post:

Como é que é possível?!?! A única jogadora natural de relva do actual circuito WTA, que sabe brilhar com o "serve and volley" perfeito para o centre court de Wimbledon, que há pouco mais de uma semana travou uma excelente batalha com Justine Henin em Eastbourne!
Num jogo de nervos, interrompido várias vezes pela chuva, com um primeiro set onde as quebras de serviço de ambas as partes voavam por tudo o que era sítio, Mauresmo cedeu...
Tenho pena, não só porque sou admiradora do jogo de Mauresmo e torneio após torneio vejo aquele enorme talento e versatilidade geralmente desperdiçados mas também porque a edição feminina de Wimbledon, tirando Henin que se esforça por subir à rede, ficou reduzido a baseliners...

Mas pronto, como com o Benfica já me habituei a sofrer imenso por quem torço no desporto e porque sou uma fã incorrigível, até o US Open!

P.S.: Já agora aproveito para deixar um video em câmara lenta de um forehand de Mauresmo. É caso para dizer, há coisas fantásticas não há?

domingo, julho 01, 2007

Músicas

Semana nova, playlist nova!
Como esta terça-feira lá estarei no Super Bock Super Rock, acho que fiquei influenciada por isso e as músicas que escolhi são todas muito indie rock. Para começar, duas bandas inglesas com primeiros álbuns editados o ano passado, The Long Blondes e Boy Kill Boy. De seguida e vindos da terra dos cangurus, os Van She com um dos temas que mais toca no meu iPod e no leitor do carro, "Sex City". Por final, uma das canções que faz parte da minha selecção de favoritas, "Maps" dos Yeah Yeah Yeahs.

Entretanto, descobri as Bat for Lashes cuja vocalista e compositora chama-se Natasha Khan, e se a música é boa a verdade é que o video também não fica atrás. Se gostaram da atmosfera do filme "Donnie Darko" vão adorar de certeza o clip que faz companhia a "What's A Girl To Do?"

Wimbledon 2007 #3

On to the 4th round.