sexta-feira, abril 20, 2007

It's Time

Chegou a hora da minha primeira grande viagem. Amanhã já estarei no avião rumo à Irlanda.

Como tal este humilde estabelecimento estará também de férias até 3 de Maio.

segunda-feira, abril 16, 2007

Desabafos

Escrevi eu um post a cerca das mulheres de vez em quando reagirem de modo despropositadamente emocional e pimbas! Não é que esta semana tive direito uma cena melodramática à frente de várias pessoas de alguém que nem sequer minha amiga é? Parecia que estava a adivinhar...

E se...?

Ontem a SIC passou o documentário sobre a hipotética descoberta do túmulo de Jesus e de sua família.
É excelente o facto de um dos canais de sinal aberto passar, em horário nobre e com uma boa promoção, um documentário. E a pequena troca de ideias em estúdio com dois convidados foi o epílogo que se sentia necessário depois do visionamento da peça.

Os argumentos apresentados são deveras interessantes mas penso que mais perguntas são levantadas do que respostas dadas. No entanto foi exactamente isso que me prendeu ao ecrã. Mais do que dogmas quero algo que fomente questões e troca de ideias, aprende-se muito mais assim. E a pergunta relevante aqui é e se o corpo de Jesus nunca tivesse ressuscitado e ele tivesse casado com Maria Madalena? Será que isso abalaria a fé cristã? Infelizmente para muitos crentes ortodoxos que se preocupam com pequenos detalhes acredito que sim, exemplo disso foi na blogosfera ter encontrado afirmações de que a sic está a enganar os tele-espectadores, mas para os crentes na mensagem de Jesus isso seria algo que nunca aconteceria.
Outro aspecto que me chamou a atenção foi no pequeno debate que se seguiu o padre Carreira das Neves, referindo-se ao suposto casamento de Jesus e Maria Madalena, ter dito que há uma passagem na bíblia em que Pedro confronta Jesus com o facto deste andar aos beijinhos (palavras do próprio Carreira das Neves) com Madalena, o qual terá respondido que a iria iniciar, que a iria transformar de mulher em homem. Uma pessoa completamente leiga ao ouvir isto muito provavelmente pensará que se ela será transformada em homem, Jesus está a afirmar que nunca existiria algo físico entre eles. Ora, pelo pouco que sei do gnosticismo e do que li do evangelho de Tomás, esta transformação é no plano metafísico e significa que Maria Madalena seria iniciada nos ensinamentos de Cristo. Não invalida que eles se casassem. Carreira das Neves sabe muito bem do que fala mas ao não explicar por completo o que disse acaba por promover uma ambiguidade que permite às pessoas pensar que Jesus afirmou não ter nada com Maria Madalena.

sexta-feira, abril 13, 2007

E a Luz apagou-se

terça-feira, abril 10, 2007

Irlanda

T minus 11 days

domingo, abril 08, 2007

Cinefilias

Primeiro de tudo o que eu esperava do filme, uma estética visual marcante e violência estilizada.

Ontem finalmente vi "300" de Zack Snyder e o resultado é excelente. Resolvi começar este post pelas expectativas que tinha em relação ao filme porque quando elas existem podem condicionar em muito a nossa percepção da obra em causa. É inútil divagar acerca dos méritos convencionais do filme, o argumento não tem profundidade para isso e o enredo é bastante simples. Diria que "sensorial" é a palavra chave aqui. Uma sequência tem Leónidas que se afasta da formação espartana e em câmara lenta vemos-o a matar os persas que se lhe deparam. Toda a coreografia da cena é brilhantemente realizada com a banda sonora, misturando tons étnicos e rock industrial, complementando na perfeição a acção.
Paralelamente à luta nas Termópilas temos a intriga palaciana que decorre em Esparta. Se Gerard Butler comanda com carisma os seus 300, Lena Headey não lhe fica atrás com uma personagem que no filme tem muito mais relevo que no graphic novel. Aliás, a relação entre Leónidas e Gorgo está bem desenvolvida apesar do pouco tempo cinematográfico dispendido com ela e diga-se é bastante fiel aos princípios de Esparta, onde as opiniões das mulheres eram tidas em conta ao contrário do que se passava na Atenas pensante.

Quanto à controvérsia política que se gerou à volta de "300" é completamente despropositada. É mais uma provocação do governo iraniano, apesar de me preocupar muito com o facto de alguns críticos de cinema começarem a ceder à intimidação iraniana e optarem por um discurso politicamente correcto descabido contra o filme.

quinta-feira, abril 05, 2007

Aviso

Se não responder aos comentários deixados aqui no meu humilde estaminé, por favor não pensem que ando armada em snob ou qualquer coisa do género, simplesmente acontece que consigo lê-los mas não consigo escrever nada a partir de casa no Haloscan...
Tentaremos retomar a emissão normal o mais depressa possível.

Que se acenda a Luz para as meias!

Guerra dos sexos

Quantas vezes tenho observado, algumas delas sendo mesmo participante, situações em que as mulheres parecem reagir de modo despropositadamente emocional a algo que os homens façam ou não e eles ficarem logo confusos e a barafustar que elas são muito complicadas e que ninguém as percebe.
A solução para mim passa por paciência por parte deles e uma explicação por parte delas das razões internas que causaram o impulso emocional. Porque afinal de contas eles estão num patamar inferior ao nosso de complexidade e não conseguem chegar sozinhos ao porquê das coisas.
Portanto é tudo uma questão de comunicação.

Politiquices

Os soldados britânicos que tinham sido aprisionados pelo governo de Teerão foram libertados como "prenda para o povo do Reino Unido" segundo Mahmoud Ahmadinejad.
De todo este affair uma coisa é clara, isto não passou tudo de um teste por parte dos iranianos para ver como o ocidente irá reagir perante as suas ofensivas e nesse sentido não me parece que o alvo tenha sido escolhido aleatoriamente. Uma crise diplomática deste tipo com os EUA, se bem trabalhada politicamente, poderia dar aos americanos a desculpa para o ataque ao Irão que parece pairar no ar, portanto o Reino Unido era a cobaia ideal, suficientemente próximo de Washington para o teste ter credibilidade mas ao mesmo tempo um país que nunca iniciaria uma agressão militar neste momento.
Isto resulta numa conclusão preocupante pois indica que o Irão está a preparar o terreno para algo virtualmente perigoso para as potências ocidentais.

Aparências

É engraçado como há pessoas mesmo parecidas com alguns famosos, assim já posso dizer que andei de autocarro com Dame Judi Dench e as manas Williams (o porte atlético da Serena impressiona mesmo!) e neste momento tenho a Justine Henin a trabalhar ao meu lado (não sei onde aprendeu mas posso garantir que ela é extremamente fluente em castelhano...).

terça-feira, abril 03, 2007

Músicas

Toni Collette em "Little Miss Sunshine"
Sabia que Toni Collette tinha editado um álbum no ano passado mas só agora o ouvi. E posso dizer que fiquei agradavelmente surpreendida com "Beautiful Awkward Pictures". "This Moment is Golden" é a música do momento no meu iPod.

segunda-feira, abril 02, 2007

BBC - "Bleak House"

Das produções de época com chancela da BBC já se sabe que há uma recriação perfeita da atmosfera da altura e um alto nível no que toca à representação. "Bleak House", de momento a passar na 2: nas noites de segunda-feira, não foge à regra. O que me apanhou de surpresa é a presença no elenco de Gillian Anderson, a eterna agente Scully. Ao início quase não a reconheci mas é bom ver que ela não ficou presa ao papel que a tornou famosa e mostra o seu talento e versatilidade ao fazer-nos crer na sua personagem, Lady Dedlock.
Quanto à série em si, para quem leu os livros de Dickens, reconhecerá os detalhes tão característicos da obra do escritor, as personagens excêntricas, os vilões sinistros, a Londres suja de fuligem e cheia de perigos e a dicotomia entre a mulher-anjo e a mulher moralmente perdida. Curiosamente, nos romances que li de Dickens, ele redime a mulher caída sem contudo parecer que verdadeiramente a perdoa, mas isso é outra história.
Em resumo, uma série a não perder nos serões de segunda.

A bicla ainda está inteira!

Ontem de manhã fui fazer um pouco de BTT para Monsanto. Durante uma hora lá se subiu e desceu trilhos, apanhou-se chuva e correu tudo normal. No regresso, subestimei um passeio pequeno, ia-o a subir de lado quando o pneu derrapa no dito cujo e fui ao chão. O guiador ficou ao contrário, a correia saiu do sítio, fiquei com uma pequena dor no joelho (só quando cheguei a casa é que reparei que estava em ferida) mas as minhas calças nem um arranhão tinham! É sempre bom saber que me posso espatifar toda que as calças continuam impecáveis.
À tarde continuava cheia de energia e não resisti, desta vez sozinha, a pôr-me à estrada com a bicicleta. Já me disseram que assim não dá pica mas não sei porquê há algo que me atrai em pedalar sempre em frente numa estrada. Como não preciso de me preocupar com o achar o melhor caminho ou se devo virar à esquerda ou à direita, consigo desligar um pouco o cérebro e só a parte física fica a funcionar.
E agora cá estou no trabalho, com o joelho dorido, o corpo um pouco partido mas a sentir-me bem melhor comigo própria.

domingo, abril 01, 2007

Diz que é uma espécie de post...

... mas é mesmo um pouco daquilo que o Haloscan não me deixa fazer.


Tal como o Jorge A. escreveu no seu blog, também a mim me parecia que a final do Masters de Miami ia ser uma humilhação para Serena Williams, ela parecia que tinha a cabeça em todos os sítios menos no court (só mais tarde soube que o pai de Serena tinha tido um acidente de carro pouco antes do jogo). No entanto quando Henin desperdiçou os 2 match points que teve tornou-se evidente que Serena tinha regressado ao planeta Ténis onde ela é rainha.
É verdade que a partida nem sempre foi bem jogada mas em termos emotivos foi sensacional! E é por causa de jogos como este que definitivamente fica demonstrado que as mulheres merecem prémios de jogo iguais. Podem jogar menos sets mas os jogos dos homens nunca terão este tipo de emoção simplesmente porque não há espaço para respirar e recuperar mentalmente.