Cinefilias
Primeiro de tudo o que eu esperava do filme, uma estética visual marcante e violência estilizada.
Ontem finalmente vi "300" de Zack Snyder e o resultado é excelente. Resolvi começar este post pelas expectativas que tinha em relação ao filme porque quando elas existem podem condicionar em muito a nossa percepção da obra em causa. É inútil divagar acerca dos méritos convencionais do filme, o argumento não tem profundidade para isso e o enredo é bastante simples. Diria que "sensorial" é a palavra chave aqui. Uma sequência tem Leónidas que se afasta da formação espartana e em câmara lenta vemos-o a matar os persas que se lhe deparam. Toda a coreografia da cena é brilhantemente realizada com a banda sonora, misturando tons étnicos e rock industrial, complementando na perfeição a acção.
Paralelamente à luta nas Termópilas temos a intriga palaciana que decorre em Esparta. Se Gerard Butler comanda com carisma os seus 300, Lena Headey não lhe fica atrás com uma personagem que no filme tem muito mais relevo que no graphic novel. Aliás, a relação entre Leónidas e Gorgo está bem desenvolvida apesar do pouco tempo cinematográfico dispendido com ela e diga-se é bastante fiel aos princípios de Esparta, onde as opiniões das mulheres eram tidas em conta ao contrário do que se passava na Atenas pensante.
Quanto à controvérsia política que se gerou à volta de "300" é completamente despropositada. É mais uma provocação do governo iraniano, apesar de me preocupar muito com o facto de alguns críticos de cinema começarem a ceder à intimidação iraniana e optarem por um discurso politicamente correcto descabido contra o filme.
Ontem finalmente vi "300" de Zack Snyder e o resultado é excelente. Resolvi começar este post pelas expectativas que tinha em relação ao filme porque quando elas existem podem condicionar em muito a nossa percepção da obra em causa. É inútil divagar acerca dos méritos convencionais do filme, o argumento não tem profundidade para isso e o enredo é bastante simples. Diria que "sensorial" é a palavra chave aqui. Uma sequência tem Leónidas que se afasta da formação espartana e em câmara lenta vemos-o a matar os persas que se lhe deparam. Toda a coreografia da cena é brilhantemente realizada com a banda sonora, misturando tons étnicos e rock industrial, complementando na perfeição a acção.
Paralelamente à luta nas Termópilas temos a intriga palaciana que decorre em Esparta. Se Gerard Butler comanda com carisma os seus 300, Lena Headey não lhe fica atrás com uma personagem que no filme tem muito mais relevo que no graphic novel. Aliás, a relação entre Leónidas e Gorgo está bem desenvolvida apesar do pouco tempo cinematográfico dispendido com ela e diga-se é bastante fiel aos princípios de Esparta, onde as opiniões das mulheres eram tidas em conta ao contrário do que se passava na Atenas pensante.
Quanto à controvérsia política que se gerou à volta de "300" é completamente despropositada. É mais uma provocação do governo iraniano, apesar de me preocupar muito com o facto de alguns críticos de cinema começarem a ceder à intimidação iraniana e optarem por um discurso politicamente correcto descabido contra o filme.
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