sábado, maio 27, 2006
quarta-feira, maio 24, 2006
Sehr gut! #2
Mais um teste de alemão, mais um Sehr gut. Se no primeiro teste tive 28 em 30 pontos, neste tive 29,5 em 30. Mas é engraçado que mal estudei para o teste, até parece que voltei de novo ao secundário em que estudava quase nada para os testes e valia-me da minha memória porque estava sempre atenta nas aulas.
terça-feira, maio 23, 2006
Renova na moda
Só há pouco tempo reparei que uma companhia portuguesa, a Renova, está a começar a fazer furor no estrangeiro.
Primeiro, foram as suas campanhas publicitárias arrojadas ou o projecto fotográfico AmorCausa, agora é o Renova Black que está-se a tornar o símbolo da sofisticação na casa de banho, sendo usado em vários bares da moda em New York.
Primeiro, foram as suas campanhas publicitárias arrojadas ou o projecto fotográfico AmorCausa, agora é o Renova Black que está-se a tornar o símbolo da sofisticação na casa de banho, sendo usado em vários bares da moda em New York.
domingo, maio 21, 2006
sábado, maio 20, 2006
Brincadeiras
Aproveitei que não tinha grande coisa para fazer esta tarde e resolvi pegar num gira-discos, um vinil dos ABBA e brincar às rádios com a ajuda do PC. Tentei usar a minha voz mais radiofónica e pronto, saiu aquela maravilha que se encontra aqui na coluna do lado!
sexta-feira, maio 19, 2006
Álbum do dia
Para muitos considerado o melhor álbum dos ABBA.
Editado originalmente em 1979 consistia em 10 canções e, apesar do grupo ser considerado puro disco, foi a sua única verdadeira incursão nesse território. Daqui sairam os clássicos "Chiquitita" e "Voulez-Vous" mas todo o conjunto de canções é um hino à pop de qualidade. Em reedição posterior foi acrescentado "Summer Night City", "Lovelight" e "Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight)" como bónus.
Pode-se não gostar do som mas juro que nunca hei-de compreender os pseudo amantes de música que parecem incomodados apenas pelo simples facto dos ABBA terem existido.
Foram dos pioneiros a gravarem em digital e a produzirem videoclips, dirigidos na sua maioria pelo realizador Lasse Hallström, para promoverem os seus singles. Nem que fosse só por isso já mereciam respeito.
Editado originalmente em 1979 consistia em 10 canções e, apesar do grupo ser considerado puro disco, foi a sua única verdadeira incursão nesse território. Daqui sairam os clássicos "Chiquitita" e "Voulez-Vous" mas todo o conjunto de canções é um hino à pop de qualidade. Em reedição posterior foi acrescentado "Summer Night City", "Lovelight" e "Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight)" como bónus.
Pode-se não gostar do som mas juro que nunca hei-de compreender os pseudo amantes de música que parecem incomodados apenas pelo simples facto dos ABBA terem existido.
Foram dos pioneiros a gravarem em digital e a produzirem videoclips, dirigidos na sua maioria pelo realizador Lasse Hallström, para promoverem os seus singles. Nem que fosse só por isso já mereciam respeito.
domingo, maio 14, 2006
Bond, James Bond
O novo Aston Martin DBS
Não sei porquê mas não me lembro de estar com tantas expectativas para a estreia de um filme do James Bond como para o "Casino Royale".
Pierce Brosnan tinha o charme e carisma mas faltava-lhe aquela qualidade agreste da personagem literária de Ian Fleming e que Sean Connery tão bem usava. E depois os argumentos dos recentes filmes estavam a ficar cada vez mais mirabolantes e sem interesse. Acho que a escolha de Daniel Craig para Bond revela um voltar às raizes rudes do 007 ou pelo menos assim espero. Tenho saudades de um "From Russia With Love" ou "Goldfinger".
Pierce Brosnan tinha o charme e carisma mas faltava-lhe aquela qualidade agreste da personagem literária de Ian Fleming e que Sean Connery tão bem usava. E depois os argumentos dos recentes filmes estavam a ficar cada vez mais mirabolantes e sem interesse. Acho que a escolha de Daniel Craig para Bond revela um voltar às raizes rudes do 007 ou pelo menos assim espero. Tenho saudades de um "From Russia With Love" ou "Goldfinger".
quinta-feira, maio 11, 2006
Tarte de Nata
Para 4 pessoas
1 placa de massa folhada refrigerada
4 ovos
150 g de açúcar
1 limão
1 colher de sobremesa de Maizena
2,5 dl de natas
açúcar em pó
canela em pó
Preparação
Desenrole a placa de massa folhada e coloque-a, com o papel vegetal, sobre uma forma de tarte com fundo móvel. Pique o fundo com um garfo e reserve no frigorífico.
Bata os ovos com o açúcar e a raspa da casca do limão, com a batedeira eléctrica na velocidade máxima.
Dissolva a Maizena nas natas e junte ao preparado anterior, continuando a bater.
Deite o creme na caixa de massa e coza em forno quente durante cerca de 30 minutos.
Desenforme e polvilhe com açúcar e canela em pó.
Bata os ovos com o açúcar e a raspa da casca do limão, com a batedeira eléctrica na velocidade máxima.
Dissolva a Maizena nas natas e junte ao preparado anterior, continuando a bater.
Deite o creme na caixa de massa e coza em forno quente durante cerca de 30 minutos.
Desenforme e polvilhe com açúcar e canela em pó.
Resultado
O aspecto não ficou lá muito parecido com a foto. Na imagem aquilo é uma planície calma, a minha tarte mais parecia os Himalaias com um Monte Everest no meio mas o sabor foi unanimemente aprovado!
Álbum do dia
Há quem diga que Justin Warfield e Adam Bravin fazem neste álbum uma cópia tão descarada dos Bauhaus, Joy Division e afins que não merecem o mínimo crédito. Eu digo que quem faça uma cópia assim tão boa de bandas que eu absolutamente adoro merece toda a minha atenção.
Os Mutantes
Quero ser um híbrido
Uma mistura de masculina subversão e feminilidade intrigante
Quero reinventar-me infinitamente no abandono
Abraçar tudo na esperança de encher o vazio
Ser uma habitante de universos fantásticos
Que fiquem a milhões de anos-imaginação daqui
Regidos por uma física utópica
Sonhar, o único modo de seguir em frente
Num desses universos contruiria uma pequena casa
Depois por bairros desonrados, sucatas disformes
Prédios manchados de sangue, caixas de cartão quente
Procuraria pedaços retalhados de humana condição
Para minha casa os resgataria
Com a agulha mais afiada uniria-os com fios de vida
Criaria seres que por terem sofrido são verdadeiros
Seriam eles o povo escolhido
Uma mistura de masculina subversão e feminilidade intrigante
Quero reinventar-me infinitamente no abandono
Abraçar tudo na esperança de encher o vazio
Ser uma habitante de universos fantásticos
Que fiquem a milhões de anos-imaginação daqui
Regidos por uma física utópica
Sonhar, o único modo de seguir em frente
Num desses universos contruiria uma pequena casa
Depois por bairros desonrados, sucatas disformes
Prédios manchados de sangue, caixas de cartão quente
Procuraria pedaços retalhados de humana condição
Para minha casa os resgataria
Com a agulha mais afiada uniria-os com fios de vida
Criaria seres que por terem sofrido são verdadeiros
Seriam eles o povo escolhido
domingo, maio 07, 2006
Quem corre por gosto...
... cansa mas fica feliz.
Esta quarta-feira tive jogo de futsal, na quinta-feira tive outro e a seguir mais 2 horas de treino, sempre a bombar! Quando cheguei a casa, com nódoas negras, uma ferida no joelho e com os músculos completamente doridos, mais parecia que tinha ido à guerra e voltado!
Entretanto, desde que comecei a usar o número 5 na camisola parece que reconciliei-me com os golos, só nestes 2 jogos marquei 5, que coincidência!
Ontem, tivemos o último jogo deste torneio em que estavamos a participar. Enquanto esperavamos pela equipa adversária, saquei do livro que ando a ler agora, "Iluminações" de Rimbaud, e a pedido lá li em voz alta um trecho. A seguir, quem me fez o pedido, e que me sugeriu que lesse Boris Vian, também leu outro trecho. Definitivamente esta equipa é muito culturalmente à frente!
"O bairro elegante tem troços inexplicáveis: um braço de mar, sem barcos, rola a sua toalha de granizo azul entre cais juncados de candelabros gigantes."
Rimbaud in "Cidades"
Esta quarta-feira tive jogo de futsal, na quinta-feira tive outro e a seguir mais 2 horas de treino, sempre a bombar! Quando cheguei a casa, com nódoas negras, uma ferida no joelho e com os músculos completamente doridos, mais parecia que tinha ido à guerra e voltado!
Entretanto, desde que comecei a usar o número 5 na camisola parece que reconciliei-me com os golos, só nestes 2 jogos marquei 5, que coincidência!
Ontem, tivemos o último jogo deste torneio em que estavamos a participar. Enquanto esperavamos pela equipa adversária, saquei do livro que ando a ler agora, "Iluminações" de Rimbaud, e a pedido lá li em voz alta um trecho. A seguir, quem me fez o pedido, e que me sugeriu que lesse Boris Vian, também leu outro trecho. Definitivamente esta equipa é muito culturalmente à frente!
"O bairro elegante tem troços inexplicáveis: um braço de mar, sem barcos, rola a sua toalha de granizo azul entre cais juncados de candelabros gigantes."
Rimbaud in "Cidades"
sexta-feira, maio 05, 2006
La Reine Margot
Um dos meus filmes favoritos, "La Reine Margot" de Patrice Chéreau.
Adaptado do livro de Alexandre Dumas pai, centra-se na personagem de Marguerite de Valois, irmã do rei Charles IX. Como pano de fundo temos uma das passagens mais negras da história francesa, o massacre de São Bartolomeu, onde os católicos, com o aval do rei, mataram entre 30000 a 70000 protestantes em 1572.
Conspirações, assassinatos e tentativas de, alusões de incesto e enterro em valas comuns dos corpos, depois do massacre, que relembram-nos que vários holocaustos têm acontecido na história da humanidade.
Todo o elenco está excepcional, em especial Daniel Auteuil e Virna Lisi como a maquiavélica Caterina de Medici mas é Isabelle Adjani, apesar dos vestidos manchados de sangue, que dá luminosidade ao filme com a sua actuação, a câmara de Chéreau filma-a de um modo que é impossível ficar imune à sua beleza intoxicante.
Menção também para a bela banda sonora de Goran Bregovic, que apesar das influências jugoslavas consegue ser o perfeito complemento às imagens.
Adaptado do livro de Alexandre Dumas pai, centra-se na personagem de Marguerite de Valois, irmã do rei Charles IX. Como pano de fundo temos uma das passagens mais negras da história francesa, o massacre de São Bartolomeu, onde os católicos, com o aval do rei, mataram entre 30000 a 70000 protestantes em 1572.
Conspirações, assassinatos e tentativas de, alusões de incesto e enterro em valas comuns dos corpos, depois do massacre, que relembram-nos que vários holocaustos têm acontecido na história da humanidade.
Todo o elenco está excepcional, em especial Daniel Auteuil e Virna Lisi como a maquiavélica Caterina de Medici mas é Isabelle Adjani, apesar dos vestidos manchados de sangue, que dá luminosidade ao filme com a sua actuação, a câmara de Chéreau filma-a de um modo que é impossível ficar imune à sua beleza intoxicante.
Menção também para a bela banda sonora de Goran Bregovic, que apesar das influências jugoslavas consegue ser o perfeito complemento às imagens.