Optimus Alive!08 :: 1º dia
Então aqui vai o meu resumo do dia de ontem.
Prólogo:
Conseguir estacionar o carro por volta das 16.50 perto da torre de Belém. Acho que deve ter sido a moedinha mais bem empregue num arrumador até agora por mim. Escassez de lugares e aquele era bem apertadinho. De facto o homem foi útil.
Depois foi o suplício, para aí 45m a esturricar ao sol para conseguir chegar às grades e ser revistada. Quando me encontrei lá dentro claro que a primeira coisa a fazer foi logo comprar um cerveja. Deambulei um pouco pelo recinto e lá assentei arraias na tenda Metro on Stage.
Let the music begin:
Primeiro concerto do dia, Vampire Weekend. Eles tocam bem e aquilo é dançável mas aquela espécie de afro-pop/ska não me apela lá muito. A seguir, e aproveitando alguma debandada de malta que queria ver The National no palco principal, fui para bem mais perto do palco ouvir aquele que para mim era o concerto imperdível do dia, MGMT. Admito, apesar de adorar o álbum, as minhas expectativas eram baixas. Pelos videos que vi deles ao vivo, pareciam uma desilusão e diga-se que as coisas não começaram lá muito bem, problemas com os microfones deram num atraso de 20/30m. Mas eles finalmente lá tocaram e se valeu a pena a minha fé neles! Foram tudo aquilo que tinha esperança q fossem e mais! O psicadelismo das canções foi ampliado e depois "Electric Feel"... Desisto, tudo o que é canção que adoro e ainda por cima está associada a momentos bons, no meio do calor e êxtase lá faz aparecer inevitavelmente as lágrimas... sou uma menina, não há nada a fazer. No final fiquei convencida de que se eles mantiverem a criatividade e consistência nos próximos álbuns, estaremos perante uma banda de culto.
De seguida, tempo enorme de espera entre bandas porque as Cansei de Ser Sexy cancelaram o concerto no festival no dia antes, ainda por cima com um comunicado em inglês... Digamos que desceram um pouco na minha consideração. Mas a desilusão não foi nada que o DJ set de Peaches não resolvesse e como há barraquinhas de comida bem perto da tenda, dava para estar na fila da comida e estar a ver e a ouvi-la. Acho que vai demorar um pouco até esquecer o momento em que enquanto da Peaches se ouvia "I love the pussy" e "fuck the pain away", a senhora da roulote gritava "preciso de duas pitas aqui para esta moça"... Enfim, retomando o relato. Rumou-se para o palco principal e os The Hives não desiludiram, aliás, bastava a loucura do Pelle Almqvist para já valer a pena estar ali mas quando a isso se junta "Two Timing Touch And Broken Bones", "Walk Idiot Walk" e afins as coisas tornam-se ainda melhores.
Com isto perdi parte da actuação dos Hercules and Love Affair e em especial "Blind". No entanto houve ainda concerto suficiente para dançar e ver as "meninas" de Andy Butler.
Quanto ao momento mais esperado por muitos ali, Rage Against The Machine, fui-me entreter, enquanto tocavam, a comprar pins e o vínil de "Juju" dos Siouxsie & the Banshees, um dos meus álbuns favoritos. Não, definitivamente Rage não me diz nada e o facto de me doer as costas e estar cheia de sono também não ajudou.
Epílogo:
Foi um bom dia em que as bandas que eu queria mesmo ver não desiludiram, nem um pouco!
Para hoje, as atenções centram-se em Bob Dylan.
Prólogo:
Conseguir estacionar o carro por volta das 16.50 perto da torre de Belém. Acho que deve ter sido a moedinha mais bem empregue num arrumador até agora por mim. Escassez de lugares e aquele era bem apertadinho. De facto o homem foi útil.
Depois foi o suplício, para aí 45m a esturricar ao sol para conseguir chegar às grades e ser revistada. Quando me encontrei lá dentro claro que a primeira coisa a fazer foi logo comprar um cerveja. Deambulei um pouco pelo recinto e lá assentei arraias na tenda Metro on Stage.
Let the music begin:
Primeiro concerto do dia, Vampire Weekend. Eles tocam bem e aquilo é dançável mas aquela espécie de afro-pop/ska não me apela lá muito. A seguir, e aproveitando alguma debandada de malta que queria ver The National no palco principal, fui para bem mais perto do palco ouvir aquele que para mim era o concerto imperdível do dia, MGMT. Admito, apesar de adorar o álbum, as minhas expectativas eram baixas. Pelos videos que vi deles ao vivo, pareciam uma desilusão e diga-se que as coisas não começaram lá muito bem, problemas com os microfones deram num atraso de 20/30m. Mas eles finalmente lá tocaram e se valeu a pena a minha fé neles! Foram tudo aquilo que tinha esperança q fossem e mais! O psicadelismo das canções foi ampliado e depois "Electric Feel"... Desisto, tudo o que é canção que adoro e ainda por cima está associada a momentos bons, no meio do calor e êxtase lá faz aparecer inevitavelmente as lágrimas... sou uma menina, não há nada a fazer. No final fiquei convencida de que se eles mantiverem a criatividade e consistência nos próximos álbuns, estaremos perante uma banda de culto.
De seguida, tempo enorme de espera entre bandas porque as Cansei de Ser Sexy cancelaram o concerto no festival no dia antes, ainda por cima com um comunicado em inglês... Digamos que desceram um pouco na minha consideração. Mas a desilusão não foi nada que o DJ set de Peaches não resolvesse e como há barraquinhas de comida bem perto da tenda, dava para estar na fila da comida e estar a ver e a ouvi-la. Acho que vai demorar um pouco até esquecer o momento em que enquanto da Peaches se ouvia "I love the pussy" e "fuck the pain away", a senhora da roulote gritava "preciso de duas pitas aqui para esta moça"... Enfim, retomando o relato. Rumou-se para o palco principal e os The Hives não desiludiram, aliás, bastava a loucura do Pelle Almqvist para já valer a pena estar ali mas quando a isso se junta "Two Timing Touch And Broken Bones", "Walk Idiot Walk" e afins as coisas tornam-se ainda melhores.
Com isto perdi parte da actuação dos Hercules and Love Affair e em especial "Blind". No entanto houve ainda concerto suficiente para dançar e ver as "meninas" de Andy Butler.
Quanto ao momento mais esperado por muitos ali, Rage Against The Machine, fui-me entreter, enquanto tocavam, a comprar pins e o vínil de "Juju" dos Siouxsie & the Banshees, um dos meus álbuns favoritos. Não, definitivamente Rage não me diz nada e o facto de me doer as costas e estar cheia de sono também não ajudou.
Epílogo:
Foi um bom dia em que as bandas que eu queria mesmo ver não desiludiram, nem um pouco!
Para hoje, as atenções centram-se em Bob Dylan.
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