Master! Master!
E assim, bem de repente, arranjaram-me bilhete para os Metallica no Rock in Rio. A uma quinta-feira e a ter de acordar cedo no outro dia para ir trabalhar mas pensei, que se lixe, tenho tempo para descansar e estar quieta quando estiver na cova!
Esperei ansiosamente pela hora de sair do emprego, passagem rápida pela casa de banho para largar a pele de senhora engenheira e vestir a de uma rebelde de preto e lá fui eu. À entrada para o recinto, um gajo aos gritos a resistir à policia enquanto os amigos lhe diziam para se acalmar. Demorou só um pouco até perceber o porquê da coisa, tudo o que era pulseiras, correntes, colares e demais acessórios era confiscado e posto no lixo pela segurança, e se momentos antes estava ligeiramente chateada por ter ficado na fila de entrada mais longa, rapidamente senti-me uma sortuda pois deu-me o tempo necessário para tirar a corrente da presilha das calças e guardá-la na carteira.
Quanto ao concerto em si, o que há a dizer... Metallica é Metallica, nunca desiludem! Arrepiei-me com "Nothing Else Matters" e fui ao céu (ou deverei antes dizer inferno?) e voltei com "Master of Puppets".
Ontem, bem... digamos que a comunicação com as outras pessoas estava um pouco dificultada. O meu ouvido direito estava kaput de ficar ao pé de uma coluna de som e a voz rouca não ajudava a compreenderem-me. E por último não podia faltar as dores no pescoço do headbanging.
Ao final da tarde, no meu caminho para casa não resisti a vir no carro com a janela aberta a ouvir Metallica com o volume, digamos, ligeiramente alto. Depois de estranhar no carro que ia à minha frente um passageiro meter a cabeça de fora e olhar na minha direcção, quando paramos num semáforo olhei de relance para o lado, lá dentro quatro gajos a olharem-me de um modo quase a dizer "respect". Digamos que me fez sentir muito bem ser um pouco badass.
Esperei ansiosamente pela hora de sair do emprego, passagem rápida pela casa de banho para largar a pele de senhora engenheira e vestir a de uma rebelde de preto e lá fui eu. À entrada para o recinto, um gajo aos gritos a resistir à policia enquanto os amigos lhe diziam para se acalmar. Demorou só um pouco até perceber o porquê da coisa, tudo o que era pulseiras, correntes, colares e demais acessórios era confiscado e posto no lixo pela segurança, e se momentos antes estava ligeiramente chateada por ter ficado na fila de entrada mais longa, rapidamente senti-me uma sortuda pois deu-me o tempo necessário para tirar a corrente da presilha das calças e guardá-la na carteira.
Quanto ao concerto em si, o que há a dizer... Metallica é Metallica, nunca desiludem! Arrepiei-me com "Nothing Else Matters" e fui ao céu (ou deverei antes dizer inferno?) e voltei com "Master of Puppets".
Ontem, bem... digamos que a comunicação com as outras pessoas estava um pouco dificultada. O meu ouvido direito estava kaput de ficar ao pé de uma coluna de som e a voz rouca não ajudava a compreenderem-me. E por último não podia faltar as dores no pescoço do headbanging.
Ao final da tarde, no meu caminho para casa não resisti a vir no carro com a janela aberta a ouvir Metallica com o volume, digamos, ligeiramente alto. Depois de estranhar no carro que ia à minha frente um passageiro meter a cabeça de fora e olhar na minha direcção, quando paramos num semáforo olhei de relance para o lado, lá dentro quatro gajos a olharem-me de um modo quase a dizer "respect". Digamos que me fez sentir muito bem ser um pouco badass.
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