The Goddess #2

Acabei de ver "I'm Not There" de Todd Haynes e a pergunta que se levanta é, mas há alguma coisa que Cate Blanchett não consiga fazer de modo brilhante?

Músicas

Chromatics - "I Want Your Love"

A Disco tem um lugar muito especial no meu eu musical e simplesmente não resisto ao revivalismo do Italo Disco pelos Chromatics.

La Bonne Vivante

Finalmente consegui levar a minha avante e convenci mais malta a ir jantar à Tapadinha, um belo de um restaurante russo. Os icónicos vermelho e preto tão presentes na arte avant-garde soviética dominam no interior do restaurante e juntamente com os posters de propaganda parece que fomos catapultados para o regime de Estaline ou Khrushchev. Para começar nada melhor do que shots de vodka para acompanhar as belas entradas. Aconselho a vodka picante mas definitivamente não é para quem não está acostumado a beber. Claro que já se está a ver que com tanta abundância do liquido alcoólico o ambiente é bastante ruidoso e como se pode fumar, a pouca luminosidade do local reflecte-se nas nuvens de fumo, em resumo, adorei o espaço!
Depois, claro, veio o mais importante, o prato principal. Peito de frango à Kiev recheado com legumes para mim. A apresentação era excelente mas quando finalmente provei a comida parecia que tinha entrado num céu culinário, facto a que não deve ser alheio também os shots de vodka bebidos anteriormente...
No final a conta não foi barata mas valeu bem a pena e para acabar ainda tivemos direito a mais uma rodada de vodka por conta da casa. A repetir!

Ténis

Levante a mão comigo quem ficou completamente perplexo com a notícia do fim de carreira anunciado por Justine Henin!

Músicas

Música do dia, The Knife - "You Take My Breath Away". Retirado do álbum "Deep Cuts" que também contém a versão original da cover feita por José González e usada nos anúncios do Sony Bravia.

Está decidido!

Quando vier o dinheiro do subsídio de férias, vou inscrever-me para tirar a carta de condução de motas!

Cinefilias

"All right, Mr. De Mille. I'm ready for my close-up" e assim acaba "Sunset Boulevard", obra de 1950 realizada por Billy Wilder. Aquando da sua estreia, a Time definiu o filme como "Hollywood at its worst told by Hollywood at its best" e não há melhor resumo do que este.
É raro isto acontecer-me mas bastou as cenas iniciais para sentir que estava perante uma obra-prima. A música atmosférica, uma fotografia meticulosa e brilhante no jogo de luzes, uma argumento brutalmente honesto sobre a face invisível de Hollywood e o trabalho de um elenco de actores encabeçado por uma magnífica Gloria Swanson conferem a aura e uma substância do mais puro quilate ao filme .
Billy Wilder retrata de forma perfeita a decadência e a solidão das estrelas que com o advento do som tão cruamente desvaneceram, e com isso mostra o quão perigoso é-se viver dos aplausos e adulação, quando estes desaparecem, o vazio que deixam pode ser devastador.