Cinefilias
Este fim-de-semana estive a alargar o meu número de filmes vistos e um deles foi "Naissance des Pieuvres" realizado por Céline Sciamma e que por cá já tinha passado inserido na 8ª festa de cinema francês.
Esteticamente está muito bem realizado, utilizando de modo eficiente os espaços suburbanos para ilustrar a acção sem alguma vez a ofuscar.
A história centra-se em 3 raparigas de 15 anos em plena fase do despertar sexual. Floriane, a libertina capitã da equipa de natação sincronizada, Anne, que sonha ardentemente com o primeiro beijo mas cujo peso a mais é um factor de constrangimento e Marie, profundamente reservada e com um enorme desejo por Floriane. É através da dinâmica deste trio que Sciamma mostra as primeiras erupções de sentimentos na adolescência onde a crueldade inconsciente habita com o medo excitante da descoberta da sexualidade.
De realçar o facto de no cenário criado não existirem telemóveis ou hip-hop. Ao não se perder em pormenores culturais, Sciamma projecta assim o enorme poder das emoções tornando o filme intemporal e captando mais fielmente a essência da adolescência.
Nota também para a excelente banda sonora de Para One, enquadrando-se numa linha electrónica tipicamente francesa, contemplativa e etérea.
Esteticamente está muito bem realizado, utilizando de modo eficiente os espaços suburbanos para ilustrar a acção sem alguma vez a ofuscar.
A história centra-se em 3 raparigas de 15 anos em plena fase do despertar sexual. Floriane, a libertina capitã da equipa de natação sincronizada, Anne, que sonha ardentemente com o primeiro beijo mas cujo peso a mais é um factor de constrangimento e Marie, profundamente reservada e com um enorme desejo por Floriane. É através da dinâmica deste trio que Sciamma mostra as primeiras erupções de sentimentos na adolescência onde a crueldade inconsciente habita com o medo excitante da descoberta da sexualidade.
De realçar o facto de no cenário criado não existirem telemóveis ou hip-hop. Ao não se perder em pormenores culturais, Sciamma projecta assim o enorme poder das emoções tornando o filme intemporal e captando mais fielmente a essência da adolescência.
Nota também para a excelente banda sonora de Para One, enquadrando-se numa linha electrónica tipicamente francesa, contemplativa e etérea.
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