Romaine Brooks
Muito antes da famosa capa da Vanity Fair com k.d. lang ter tornado o Lesbian Chic em algo glamouroso, Romaine Brooks (1874-1970) retratou de forma perfeita o lado homossexual do meio artístico que florescia especialmente numa Paris pós primeira guerra mundial. Era um mundo boémio onde uma elite de expatriados americanos encontrou um lar para a sua criatividade. O salão de Natalie Barney em particular era o local de encontro de, entre outros, Ezra Pound, Jean Cocteau, T. S. Eliot e Rainer Maria Rilke.
Influenciada pela obra de Whistler, os cinzentos tinham uma grande expressão nos quadros de Brooks. A sua capacidade para capturar a essência da pessoa retratada nas suas telas rendeu-lhe por parte de Robert de Montesquiou a alcunha de "a ladra de almas".
Para além de "Self-Portrait", o seu quadro mais reconhecido, "Peter, a Young English Girl" revela bem as características da sua obra, uma paleta de cores quase monocromática e figuras femininas enigmáticas e desafiadoras de convenções.
Influenciada pela obra de Whistler, os cinzentos tinham uma grande expressão nos quadros de Brooks. A sua capacidade para capturar a essência da pessoa retratada nas suas telas rendeu-lhe por parte de Robert de Montesquiou a alcunha de "a ladra de almas".
Para além de "Self-Portrait", o seu quadro mais reconhecido, "Peter, a Young English Girl" revela bem as características da sua obra, uma paleta de cores quase monocromática e figuras femininas enigmáticas e desafiadoras de convenções.
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