Cinefilias
Foi em Fevereiro de 1999 que vi "Elizabeth" no cinema mas ainda me lembro bem de ficar magnetizada por esta actriz de quem nunca tinha ouvido falar.
"I may be a woman, Sir William, but if I choose I have the heart of a man!" e rendi-me nesse mesmo instante a Cate Blanchett. O tom de comando da voz impunha a autoridade de uma rainha e para além da lindíssima cinematografia, foi isso que mais se reteve na minha memória do filme.
Já tinha lido há algum tempo que iriam fazer a sequela, dando agora ênfase ao período da tentativa de invasão da Inglaterra pela invencível armada espanhola. Entre várias sérias ameaças ao reinado de Elizabeth Tudor, nenhuma foi mais perigosa do que esta. Felipe II de Espanha era o homem mais poderoso do mundo de então e a Inglaterra ainda estava a fortalecer-se economicamente e a construir a marinha que lhe iria valer o maior império jamais visto. A vitória no conflito não trouxe a paz politica interna que Elizabeth esperava mas foi o passo mais definitivo para a fundação da Inglaterra como a conhecemos.
Aquando da estreia, a maior critica que "Elizabeth" recebeu foi os seus muitos erros históricos. Sim, é verdade que o filme continha muitas incorrecções mas lá voltamos à discussão do costume, um filme não é suposto ser um documentário mas sim arte e a arte enquanto tal não é uma descrição da realidade como a vemos mas como a sentimos. Por acaso Shakespeare, quando em "Henry V" escreve "We few, we happy few, we band of brothers" e põe o rei a fazer esse discurso antes da batalha de Agincourt estava a ser historicamente correcto? Claro que não e ninguém parece estar muito preocupado com o facto. Um filme não tem a obrigação de ensinar. "Elizabeth" chamou-me a atenção para esta rainha complexa e o que eu fiz para saciar a minha curiosidade foi comprar um livro sobre a dinastia Tudor. Também a banda sonora tem anacronismos mas que importa isso quando a música flui muito bem no filme e deu-me a conhecer a obra de William Byrd e Edward Elgar?
E eis que finalmente vejo o teaser para "The Golden Age", a minha reacção a ele... sublime! Deixou-me cheia de expectativas e até fico embaraçada de não pôr a versão quicktime do mesmo para se apreciar a espectacular fotografia em todo o seu esplendor e uma Cate Blanchett com armadura e cabelos soltos em cima de um cavalo qual guerreira!
"I may be a woman, Sir William, but if I choose I have the heart of a man!" e rendi-me nesse mesmo instante a Cate Blanchett. O tom de comando da voz impunha a autoridade de uma rainha e para além da lindíssima cinematografia, foi isso que mais se reteve na minha memória do filme.
Já tinha lido há algum tempo que iriam fazer a sequela, dando agora ênfase ao período da tentativa de invasão da Inglaterra pela invencível armada espanhola. Entre várias sérias ameaças ao reinado de Elizabeth Tudor, nenhuma foi mais perigosa do que esta. Felipe II de Espanha era o homem mais poderoso do mundo de então e a Inglaterra ainda estava a fortalecer-se economicamente e a construir a marinha que lhe iria valer o maior império jamais visto. A vitória no conflito não trouxe a paz politica interna que Elizabeth esperava mas foi o passo mais definitivo para a fundação da Inglaterra como a conhecemos.
Aquando da estreia, a maior critica que "Elizabeth" recebeu foi os seus muitos erros históricos. Sim, é verdade que o filme continha muitas incorrecções mas lá voltamos à discussão do costume, um filme não é suposto ser um documentário mas sim arte e a arte enquanto tal não é uma descrição da realidade como a vemos mas como a sentimos. Por acaso Shakespeare, quando em "Henry V" escreve "We few, we happy few, we band of brothers" e põe o rei a fazer esse discurso antes da batalha de Agincourt estava a ser historicamente correcto? Claro que não e ninguém parece estar muito preocupado com o facto. Um filme não tem a obrigação de ensinar. "Elizabeth" chamou-me a atenção para esta rainha complexa e o que eu fiz para saciar a minha curiosidade foi comprar um livro sobre a dinastia Tudor. Também a banda sonora tem anacronismos mas que importa isso quando a música flui muito bem no filme e deu-me a conhecer a obra de William Byrd e Edward Elgar?
E eis que finalmente vejo o teaser para "The Golden Age", a minha reacção a ele... sublime! Deixou-me cheia de expectativas e até fico embaraçada de não pôr a versão quicktime do mesmo para se apreciar a espectacular fotografia em todo o seu esplendor e uma Cate Blanchett com armadura e cabelos soltos em cima de um cavalo qual guerreira!
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