Este fim-de-semana começou em Roland Garros o segundo torneio do Grand Slam e a chuva resolveu tomar conta dos acontecimentos.
Entretanto, Justine Henin, Serena Williams, Marat Safin e a sua irmã Dinara já conseguiram lugar na próxima ronda. Quanto a Amélie Mauresmo tenho a impressão que qualquer jogo que ganhe vai ser uma grande conquista, vamos ver como lhe corre o torneio caseiro.
No automobilismo, o fenómeno Lewis Hamilton continua a dar nas vistas, desta vez no grande prémio do Mónaco.
Ele pode ser o piloto número 2 da Mclaren Mercedes mas parece que é Fernando Alonso que está a ficar na sombra do britânico. Será que este ano podemos aspirar a uma rivalidade que nos faça lembrar Prost/Senna?
Qual Vasco Granja, depois de descobrir mais umas pérolas na Onda Curta da RTP 2, decidi postar na íntegra uma pequena obra de arte de animação de Yuriy Norshteyn. "O Ouriço no Nevoeiro" (Yozhik v tumane) de 1975, conta a história de um ouriço que se perde na floresta num dia de nevoeiro quando se ia encontrar com o seu amigo urso. O filme é construído de um modo fora dos cânones convencionais. Norshteyn criava as suas animações usando várias camadas de vidro que se podiam mexer de modo a criar a impressão de movimento, o efeito final é algo de sensacional, evidente na curta mas bela sequência da árvore onde a tridimensionalidade torna-se mágica. Tudo num tempo onde os computadores não dominavam a animação.
Tenho visto em certos fóruns esta mania de pôr userbars nas assinaturas. Achei piada e decidi fazer uma colectânea de alguns que têm a ver comigo. Agora não sei é se dá a ideia de que sou uma rapariga cheia de estilo ou simplesmente amiga da pinga...
Quando vejo os Buraka Som Sistema na playlist da BBC Radio 1 ou no alinhamento de alguns dos mais importantes festivais de música da europa, por alguma boa razão há-de ser!
1. Ter uma bicicleta na bagageira do carro para tirar 2. Abrir a bagageira, com as outras portas fechadas e pôr as chaves na mala a tiracolo 3. Colocar a mala dentro do carro para tirar melhor a bicicleta 4. Depois de retirar a bicicleta, fechar a bagageira 5. Confirmar que o carro ficou todo bem fechado 6. Reparar que as chaves do carro estão na mala que ficou dentro do dito cujo... d'oh!
Não é algo que siga religiosamente mas acabo sempre por ver o programa. É certo que o que me primeiro chamou a atenção para a canção da Sérvia foi uma notificação do programa que gere o meu radar mas a verdade é que a canção sobressai do normal para a eurovisão, é forte apesar de sem grandes arranjos musicais, não tem coreografias elaboradas e acima de tudo não tem uma "modelo" sem talento a cantar. Hoje logo veremos se Marija Serifovic consegue levar "Molitva" à vitória em Helsínquia.
Já fui buscar as revelações e uma coisa é certa, a colorsplash pode ser apenas uma câmara de brincadeira mas juntamente com o rolo da Kodak Portra 160VC, quando há sol, o resultado consegue ser cores estonteantes! Infelizmente o digitalizador da minha impressora não é grande coisa e rouba as cores e definição às fotos...
Às vezes pergunto-me, porque é que me levanto da cama todos os dias? Porque é que ando a aprender alemão? Porque é que comecei a imprimir uns manuais para ver se tiro um certificado profissional? Porque é que me dou ao trabalho de fazer estas coisas se os anos passam e continua a faltar-me aquilo de que mais preciso?
Há já bastante tempo atrás, quando via alguém demorar-se a admirar um quadro ficava sempre com a impressão que não era mais que snobice intelectual. Mas entretanto coisas mudaram na minha vida, se calhar simplesmente cresci. Quando visitei o National Gallery em Dublin e vi este Caravaggio fiquei como que presa, não conseguia tirar os olhos dele. Ver imagens da obra na net ou em livros é uma coisa mas ao vivo torna-se imponente, as cores parecem diferentes, transforma-se em algo vivo. Tive que sentar-me no banco que havia ao pé da pintura e ali fiquei um pouco a ver o vermelho por cima de Jesus e Judas, o jogo entre o claro e o escuro e em especial a luz magnificamente representada na armadura do soldado. No entanto, a imagem que não me sai da mente é a de na saída virar-me para trás, olhar em frente pelo longo corredor que une as várias salas da galeria e ver o quadro bem lá no fundo na parede como que a chamar por mim.
Depois de beber literalmente litros de cerveja, ver fortalezas em ruínas, cruzes celtas com 10 metros de altura, falésias de cortar a respiração, de conduzir um carro em Dublin pela esquerda, em hora de ponta e sobreviver para contar a história, de ver mais ovelhas, vacas e corvos por metro quadrado do que não sei o quê, de torcer pelo Chelsea num pub apinhado de irlandeses fanáticos pelo Liverpool e ficar viciada em scones com passas acabadinhos de fazer, eis que é altura de regressar a casa. Tempo para tirar a roupa de dentro da mala, arejar as botas de caminhada, guardar o livro com a obra completa de Oscar Wilde que trouxe da Irlanda na prateleira, dar uma olhadela melhor às coisas que comprei, a t-shirt da Guinness, a bola de rugby em miniatura da Guinness, uma garrafa verdadeira de Guinness, outra de borracha da Guinness, ok... começo a notar um certo padrão...
Um muito obrigada a todos os que deixaram um comentário ao meu post anterior. Um melhor relato da viagem e fotos virão assim que revelar os rolos. Quanto a comentários foleiros e esverdeados duma certa gaja só digo que consegui ir à Irlanda e o único verde presente nas coisas que comprei foi duas tiras numa t-shirt quase toda vermelha! :p
Entretanto, enquanto recupero da viagem, das músicas que passaram nas rádios irlandesas que ouvimos deixo aqui aquela que mais me viciou e ao meu parceiro de crime, Calvin Harris - "Acceptable In The 80s"