And the Oscars went to...
Com apenas duas horas de sono em cima e cá estou eu no trabalho a pensar que outro cafezinho caía que nem ginjas... Mas é sempre interessante ouvir todos os anos chamarem-me de doida porque desde 1997 que não perco uma cerimónia dos Oscars. Acho que é algo que adquiriu o estatuto de ritual para mim. Mas voltando aos prémios, não houve grandes surpresas. Martin Scorsese foi finalmente consagrado pela academia mas a ovação de pé que recebeu quando o seu nome foi anunciado revela que isto foi mais um acto de contrição de Hollywood do que propriamente um reconhecimento pelo seu trabalho em The Departed. Forest Whitaker e Helen Mirren venceram nas categorias de melhor actor e actriz principal respectivamente, Al Gore viu o seu documentário "An Inconvenient Truth" receber dois Oscars e talvez a surpresa da noite foi o facto de Eddie Murphy não ter levado para casa o galardão por melhor actor secundário.
A prestação de Ellen DeGeneres como anfitriã não foi acutilante nem irreverente, nem sequer houve grandes piadas e no início ela parecia um pouco nervosa mas acabou por ser estranhamente excelente. Isto porque ao contrário de Chris Rock ou Jon Stewart ela não cometeu o erro de alienar a plateia, ela venceu pelo ar extremamente acolhedor que deu à cerimónia. Dois grandes exemplos disto foi quando ela decidiu ir para o meio do público entregar sorrateiramente um argumento seu para Scorsese ler ou quando pediu a Steven Spielberg para lhe tirar uma foto ao lado de um Clint Eastwood que momentos antes tinha reclamado não ter também direito a um argumento de DeGeneres. Não me surpreenderia se ela fosse convidada para o ano para ser novamente a anfitriã da noite.
E agora um pequeno à parte, é interessante ver Kate Winslet passar de uma força da natureza em bruto para uma actriz cada vez mais subtil e em controlo da sua técnica. Acho que ela irá tornar-se num dos grandes ícones da representação britânica.
A prestação de Ellen DeGeneres como anfitriã não foi acutilante nem irreverente, nem sequer houve grandes piadas e no início ela parecia um pouco nervosa mas acabou por ser estranhamente excelente. Isto porque ao contrário de Chris Rock ou Jon Stewart ela não cometeu o erro de alienar a plateia, ela venceu pelo ar extremamente acolhedor que deu à cerimónia. Dois grandes exemplos disto foi quando ela decidiu ir para o meio do público entregar sorrateiramente um argumento seu para Scorsese ler ou quando pediu a Steven Spielberg para lhe tirar uma foto ao lado de um Clint Eastwood que momentos antes tinha reclamado não ter também direito a um argumento de DeGeneres. Não me surpreenderia se ela fosse convidada para o ano para ser novamente a anfitriã da noite.
E agora um pequeno à parte, é interessante ver Kate Winslet passar de uma força da natureza em bruto para uma actriz cada vez mais subtil e em controlo da sua técnica. Acho que ela irá tornar-se num dos grandes ícones da representação britânica.
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