Twilight Zone

Qual será a probabilidade de por volta da hora de jantar, com este frio, encontrar outra maluca a andar de bicicleta, de fato de treino e tudo na minha santa terrinha que não é propriamente conhecida pelos seus desportistas?

CK Session #11

Ontem morreu James Brown e decidi dedicar este podcast a ele, pelo seu contributo na definição da Soul e do Funk como géneros musicais.
Espero que gostem desta sessão, com muito ritmo e alma, bem ao estilo do "Godfather of Soul".

Playlist
1 - Quantic Soul Orchestra feat. Alice Russell - "Hold It Down"
2 - Alice Russell feat. Quantic – "Somebody's Gonna Love You"
3 - Sharon Jones & The Dap-Kings – "Natural Born Lover"
4 - Nina Simone - "Save Me"
5 - The Sugarman 3 - "Soul Donkey"
6 - Aretha Franklin - "Respect"
7 - James Brown - "I Got You (I Feel Good)"

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Notas Mentais

Nunca vir ler os comentários aqui no blog imediatamente antes de me ir deitar. Posso correr o risco de ficar acordada a pensar no assunto até tarde quando tenho de acordar cedo para ir para o trabalho.

A igualdade não é para todos...

Li ontem no Destak que, segundo o Eurobarómetro , em Portugal 71% da população é contra os casamentos entre homossexuais e 81% contra a adopção de crianças por casais homossexuais.
É nestas alturas que me revolta ainda mais o facto dos portugueses em geral dizerem à boca cheia que são tão tolerantes, que recebem os imigrantes de braços abertos, que são a favor da igualdade de direitos mas pelos vistos há quem não mereça semelhante respeito. Isto resume-se tudo a uma simples questão, se os homossexuais têm os mesmos deveres e obrigações para com o estado e sociedade que os heterossexuais porque é que não podem ter os mesmos direitos?

Músicas

Não sei se será apenas mania minha mas julgo que há músicas que são terrivelmente adequadas para se ouvir quando se conduz. As que têm passado mais tempo na minha playlist ultimamente parecem pertencer a esta categoria.
"My Number" de Tegan and Sara é perfeita para quando se tem companhia e "You Come Through" de PJ Harvey oferece o tom certo de nostalgia no regresso solitário a casa.

Auto-pub!

Isto sim, era estratégia!

Isto não é assim tão recente mas só hoje é que tive tempo e motivação para pôr algumas ideias aqui no blog.
Uma delas ocorreu-me terça-feira depois de ver na televisão a vitória de Ruqaya Al Ghasara do Bahrain nos 200m dos jogos asiáticos.
Al Ghasara correu com a cabeça tapada por aquilo que talvez se possa chamar um véu desportivo da Nike e eu pensei, se a América em vez de andar a gastar dinheiro e vidas a invadir países estrangeiros incentivasse as grandes companhias americanas, como a Nike, a fabricar em massa véus e burkas com os seus símbolos bem visíveis, isso não iria destabilizar muito mais os fanáticos muçulmanos?

Concertos

Esta última segunda-feira fui ao concerto dos Koop e gostei bastante!
Podem ler aqui para mais pormenores.

CK Session #10 [Adenda]

Houve uma música que deixei deliberadamente de fora da minha playlist. Não porque não gostasse o suficiente dela, antes porque se eu tivesse de escolher só um tema de bandas sonoras esta seria a minha escolha! E acho que ouvindo-a no seu elemento natural resulta ainda melhor.
A banda sonora do meu filme de culto, "Conan The Barbarian", composta por Basil Poledouris é definitivamente uma das melhores jamais compostas e torna ainda mais bela a cinematografia de Duke Callaghan.

Basil Poledouris - "Battle of the Mounds"

CK Session #10

Depois de no último podcast me ter abstido de comentários, volto agora ao formato habitual.
Para esta sessão escolhi como tema as bandas sonoras. Estas são algumas das minhas faixas favoritas. Espero que gostem!

Playlist
1 - Alfred Newman - "20th Century Fox Fanfare"
2 - Ennio Morricone – "The Ecstasy of Gold"
(The Good, the Bad and the Ugly)
3 - Maurice Jarre – "Lawrence of Arabia"
(Lawrence of Arabia)
4 - Jerry Goldsmith - "Bloody Christmas"
(L.A. Confidential)
5 - Iva Davies, Christopher Gordon & Richard Tognetti - "Into the Fog"
(Master & Commander: The Far Side of the World)
6 - James Newton Howard - "The Fire"
(Restoration)
7 - Howard Shore - "Hope and Memory"
(The Lord of the Rings: The Return of the King)
8 - Clint Mansell - "Winter: Lux Aeterna"
(Requiem For a Dream)
9 - John Debney - "Main Title/ Morgan's Ride"
(Cutthroat Island)

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Ninguém pára o Benfica, allez oh!

Não percebo porque é que as pessoas insistem em dizer-me que o Benfica perdeu 3-1 com o Manchester, quando é óbvio por esta imagem que o resultado foi 0-4!

Álbum do dia

Lugar agora ao acid jazz com o mais recente álbum dos suecos Koop. Um excelente conjunto de canções, das quais "Let's Elope" é a minha favorita do momento.
E já agora, eles vão estar dia 11 de Dezembro no Casino Lisboa e a entrada é livre!
Entretanto deixo aqui o videoclip da faixa "Come to me" com a voz de Yukimi Nagano (que também estará no concerto).

Bond, James Bond #7

Finalmente vi o filme, e o meu sexto sentido nunca me engana... adorei-o!
Não é o melhor filme jamais feito mas também não era isso que eu estava à espera, o que eu esperava era um espectacular filme Bond e é exactamente esse o resultado. Eu até ia quase chorando numa certa cena, e isto num filme do 007!
Quanto aos actores Daniel Craig é mesmo a grande estrela, impressionou-me a forma como apenas com expressões faciais consegue transmitir o conflito da personagem, tornando-a pela primeira vez verdadeiramente complexa. Mas que ele era um bom actor já eu sabia, a questão era se ele resultava como James Bond. A resposta é um claro sim, o seu charme ultra másculo torna este Bond a representação mais perfeita do agente secreto inventado por Ian Fleming. Eva Green é uma das estrelas emergentes do cinema europeu e prova aqui o seu talento. Tal como Craig, aproveita de forma sublime os poucos momentos que o argumento proporciona para desenvolver a personagem de Vesper Lynd. E é completamente impossível resistir à sua beleza quando aparece sem o eyeliner e sombra negros sempre tão carregados.
No entanto a minha cena favorita é a que Daniel Craig partilha com Dame Judi Dench na casa de M, para mim este é ponto alto do filme em termos de representação. Existe uma intensidade, até mesmo uma certa química entre os actores que torna M mais do que chefe, uma figura maternal para Bond. Mas quando se tem actores deste calibre é normal que o realizador se arrisque a ter cenas brilhantes como esta.

Agora é aguardar até 2008 pela continuação de Casino Royale, que espero se mantenha ao mesmo alto nível deste 21º filme da saga 007.

Ninguém pára o Benfica, allez oh!

Filme do dia

Das Cabinet des Dr. Caligari (1920)