'Ma' Rainey
Gertrude Pridgett Rainey é considerada a mãe dos Blues. Uma afirmação arrojada porque esta sonoridade já existia mas é inegável o seu enorme contributo para o desenvolvimento dos Blues e principalmente porque, sendo das primeiras cantoras a gravar as suas músicas, levou o estilo até ao grande público.
'Ma' Rainey nasceu em 1886 e muita nova entrou no mundo do vaudeville. Em 1912 tomou uma jovem Bessie Smith debaixo da sua asa e tornou-se uma grande influência para ela. Retirou-se em 1933 quando, devido à Grande Depressão, o poder de compra de grande parte dos seus apreciadores, localizados na sua maioria nos estados sulistas, desceu drasticamente. No entanto, 'Ma' Rainey era uma excelente mulher de negócios e quando voltou para a sua terra natal, Columbus, possuia e dirigia vários teatros. Durante toda a sua carreira foi uma defensora dos direitos das mulheres e não tinha medo de claramente, nas letras das suas músicas, escrever sobre a sua bissexualidade. Uma atitude extremamente corajosa, nem precisamos de recuar mais do que até aos anos 90 onde era quase impensável uma cantora famosa cantar como 'Ma' Rainey nos anos 20 em "Prove It on Me":
'Ma' Rainey nasceu em 1886 e muita nova entrou no mundo do vaudeville. Em 1912 tomou uma jovem Bessie Smith debaixo da sua asa e tornou-se uma grande influência para ela. Retirou-se em 1933 quando, devido à Grande Depressão, o poder de compra de grande parte dos seus apreciadores, localizados na sua maioria nos estados sulistas, desceu drasticamente. No entanto, 'Ma' Rainey era uma excelente mulher de negócios e quando voltou para a sua terra natal, Columbus, possuia e dirigia vários teatros. Durante toda a sua carreira foi uma defensora dos direitos das mulheres e não tinha medo de claramente, nas letras das suas músicas, escrever sobre a sua bissexualidade. Uma atitude extremamente corajosa, nem precisamos de recuar mais do que até aos anos 90 onde era quase impensável uma cantora famosa cantar como 'Ma' Rainey nos anos 20 em "Prove It on Me":
"It's true I wear a collar and a tie
(...)
Say I do it, ain't nobody caught me,
Sure got to prove it on me;
I went out last night with a crowd of my friends,
They must've been women, 'cause I don't like no men.
Wear my clothes just like a fan,
Talk to the gals just like any old man"
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