O outro lado
Para a maioria das pessoas o CC Vasco da Gama é sinónimo de confusão e barulho mas quando a hora já é tardia e as pessoas começam a abandonar o centro comercial é como se vissemos a verdadeira alma do local. Os empregados que arrumam as últimas coisas e fecham depois a loja, os seguranças que colocam as fitas que irão guiar as pessoas que ainda estão no cinema para a saída. Enquanto vagueio pelos corredores vazios sinto uma sensação estranha, ser a única pessoa ali de um lado para o outro. Os manequins que olham-me mas que não me vêem são vigilantes silenciosos. Quando os fixo por algum tempo parece que estão prestes a mexerem-se, fazendo poses auto-confiantes de quem sabe que está vestido com o último grito da moda.
Sair do balneário e ver um pavilhão enorme, onde momentos antes se gritava e lutava por uma vitória, completamente às escuras e vazio causa realmente impacto. Enfim, não há mais nada a fazer do que seguir pelos caminhos do complexo do estádio universitário iluminados pelos candeeiros.
Mas as estátuas estão sempre lá, elas são as únicas testemunhas da minha presença.
Sair do balneário e ver um pavilhão enorme, onde momentos antes se gritava e lutava por uma vitória, completamente às escuras e vazio causa realmente impacto. Enfim, não há mais nada a fazer do que seguir pelos caminhos do complexo do estádio universitário iluminados pelos candeeiros.
Mas as estátuas estão sempre lá, elas são as únicas testemunhas da minha presença.
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