sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Livros

Entre uma ida ao Cup & Cino, uma viagem de regresso a casa pela ponte Vasco da Gama e uma noite passada quase em claro, devorei o livro biográfico de Ian Curtis, escrito pela própria mulher.
Com as suas virtudes e defeitos, tinha de ser alguém diferente para escrever e interpretar daquela forma as canções dos Joy Division. No entanto o que mais me impressiona no livro é o facto de que apesar de escrito por Deborah Curtis, a visão que temos de Ian é, na medida do possível, imparcial. Por isso é que o livro é extremamente agradável de se ler, não se exacerba as suas qualidades fazendo dele um mártir nem se transforma Ian Curtis num simples suícida psicótico. O que temos é apenas Ian Curtis, o homem.

PS. Parece que está na calha um filme baseado neste livro com o título provisório, "Control".