Jantar de amigos.
Curioso como em 5 anos eles não mudaram nada, o mesmo brilho nos olhos quando falam de temas favoritos, o mesmo modo de reagir às coisas. Não resisto a sorrir, ao menos há algo no meu mundo que continua constante. Mas eu mudei e é nestas ocasiões que me apercebo o quanto.
Li algures, já não sei onde, que o objectivo da vida não era descobrirmos o Eu mas antes criarmos o Eu. Até há pouco tempo eu vivia com um Eu que tinha sido criado para mim por forças externas como a sociedade ou a família, eu apenas tive direito a escolher os acessórios. Só que o tempo chegou em que o meu passado, presente e esperanças de futuro se conjugaram para aniquilar esse Eu que me tinha sido atribuído por defeito. Aquele Eu não tinha nada a ver comigo e teve de morrer mas criarmos algo é tão mais difícil do que moldar algo que já exista. Sinto que qualquer coisa dentro de mim está a nascer, no entanto, como qualquer parto, a dor pode ser quase insuportável e o risco da morte total está sempre presente...
Curioso como em 5 anos eles não mudaram nada, o mesmo brilho nos olhos quando falam de temas favoritos, o mesmo modo de reagir às coisas. Não resisto a sorrir, ao menos há algo no meu mundo que continua constante. Mas eu mudei e é nestas ocasiões que me apercebo o quanto.
Li algures, já não sei onde, que o objectivo da vida não era descobrirmos o Eu mas antes criarmos o Eu. Até há pouco tempo eu vivia com um Eu que tinha sido criado para mim por forças externas como a sociedade ou a família, eu apenas tive direito a escolher os acessórios. Só que o tempo chegou em que o meu passado, presente e esperanças de futuro se conjugaram para aniquilar esse Eu que me tinha sido atribuído por defeito. Aquele Eu não tinha nada a ver comigo e teve de morrer mas criarmos algo é tão mais difícil do que moldar algo que já exista. Sinto que qualquer coisa dentro de mim está a nascer, no entanto, como qualquer parto, a dor pode ser quase insuportável e o risco da morte total está sempre presente...
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