Porque nunca é demais recordar um dos grandes Homens que nasceram neste país, Aristides de Sousa Mendes (1885-1954).
Durante a segunda guerra mundial salvou milhares de pessoas com os visas que passou enquanto cônsul português em Bordéus, desobedecendo a ordens de Salazar. A retribuição do governo ditatorial foi deixá-lo na maior pobreza, sem ter sequer a consolação de ver o seu nome inscrito na história portuguesa.
Em 1967, o estado de Israel concedeu, a título póstumo, a Aristides de Sousa Mendes uma das suas mais altas distinções, uma medalha com a inscrição do Talmude "Quem salva uma vida humana é como se salvasse um mundo inteiro". Após este reconhecimento por um estado estrangeiro, o governo português procedeu à reabilitação oficial de Aristides de Sousa Mendes só em 1998.
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