Esta semana apeteceu-me perder por Lisboa, resolvi caminhar e seguir o meu instinto.
Comecei no Técnico, passei pelo Saldanha e desci até ao Marquês de Pombal. Próxima paragem Amoreiras, tinha de ir buscar o resultado de um exame médico para a minha mãe e lá fui eu. O facto de ir sempre a pé fez-me reparar mais nas coisas e de facto as obras do túnel do Marquês tornaram aquela parte de Lisboa impossível. Obras por todo o lado, buracos e barulho, por vezes conseguia mesmo sentir o pó a ser inalado por mim.
Depois de fazer o favor à minha mãe, o resto do caminho era por minha conta e risco. Tomei a Rua das Amoreiras e vi o arco homónimo, fui ter ao Largo do Rato. Príncipe Real ou Estrela? Já conhecia o Príncipe Real, vamos para a Estrela! No Jardim da Estrela, a imagem de marca desta cidade, buracos e mais obras! No entanto ver aquele pequeno lago com pardais, pombos, cisnes e patos a conviverem fez-me sentir calma. Árvores com folhas amarelas a caírem a contrastarem com outras árvores onde o verde ainda domina e o sol a brilhar. Ah, se eu tivesse a minha máquina fotográfica comigo! Contornei a Basílica da Estrela e fui pela Av. Infante Santo. Quando chego quase ao fim da avenida, vejo a ponte 25 de Abril e um "oops!" solta-se. Não tinha noção que já tinha caminhado tanto. Perdida nos meus pensamentos e a conhecer melhor esta Lisboa nem dei pelo tempo e espaço passarem.
Próximo destino: Calçada da Pampulha até Santos. Pelo caminho descobri o museu de arte antiga, as embaixadas da Austrália e Luxemburgo.
Olhei para o relógio, já era horas de voltar. 24 de Julho e por fim, Cais do Sodré.
Quando me sentei finalmente no metro, senti uma sensação enorme de alívio. O cansaço de tanto caminhar fazia-se notar mas no meio do cansaço não resisti a desenhar um sorriso no meu rosto. Aquele passeio tinha-me feito tão bem. Andar sem rumo, sem ligar a horas ou horários, ter liberdade de decidir o meu caminho.
Por 3 horas eu tinha sido totalmente livre.
Comecei no Técnico, passei pelo Saldanha e desci até ao Marquês de Pombal. Próxima paragem Amoreiras, tinha de ir buscar o resultado de um exame médico para a minha mãe e lá fui eu. O facto de ir sempre a pé fez-me reparar mais nas coisas e de facto as obras do túnel do Marquês tornaram aquela parte de Lisboa impossível. Obras por todo o lado, buracos e barulho, por vezes conseguia mesmo sentir o pó a ser inalado por mim.
Depois de fazer o favor à minha mãe, o resto do caminho era por minha conta e risco. Tomei a Rua das Amoreiras e vi o arco homónimo, fui ter ao Largo do Rato. Príncipe Real ou Estrela? Já conhecia o Príncipe Real, vamos para a Estrela! No Jardim da Estrela, a imagem de marca desta cidade, buracos e mais obras! No entanto ver aquele pequeno lago com pardais, pombos, cisnes e patos a conviverem fez-me sentir calma. Árvores com folhas amarelas a caírem a contrastarem com outras árvores onde o verde ainda domina e o sol a brilhar. Ah, se eu tivesse a minha máquina fotográfica comigo! Contornei a Basílica da Estrela e fui pela Av. Infante Santo. Quando chego quase ao fim da avenida, vejo a ponte 25 de Abril e um "oops!" solta-se. Não tinha noção que já tinha caminhado tanto. Perdida nos meus pensamentos e a conhecer melhor esta Lisboa nem dei pelo tempo e espaço passarem.
Próximo destino: Calçada da Pampulha até Santos. Pelo caminho descobri o museu de arte antiga, as embaixadas da Austrália e Luxemburgo.
Olhei para o relógio, já era horas de voltar. 24 de Julho e por fim, Cais do Sodré.
Quando me sentei finalmente no metro, senti uma sensação enorme de alívio. O cansaço de tanto caminhar fazia-se notar mas no meio do cansaço não resisti a desenhar um sorriso no meu rosto. Aquele passeio tinha-me feito tão bem. Andar sem rumo, sem ligar a horas ou horários, ter liberdade de decidir o meu caminho.
Por 3 horas eu tinha sido totalmente livre.
<< Home