sábado, novembro 13, 2004

Esta tarde, estive a ver o DVD que vinha com o Público de quinta-feira, "Sylvia Scarlett" de George Cukor com Katharine Hepburn e Cary Grant.
Hepburn faz de uma rapariga que por causa dos problemas do pai com a policia tem de se disfarçar de rapaz. Ela, na sua infância, tinha sido uma maria-rapaz e isso nota-se na naturalidade com que ela pega na personagem, saltando por cima de sofás ou vedações. Numa cena do filme é mesmo ela e não Cary Grant quem se lança ao mar para salvar uma mulher que tinha tentado suicídio. Com este "gender bending" mais o facto de a personagem de Katharine ser beijada por outra mulher não admira que quando o filme foi lançado (1936) tenha sido muito mal recebido.
Ao ver o filme só me vinha à cabeça que de facto Katharine Hepburn era alguém com uma personalidade fortíssima e sem medo de tomar riscos.