sábado, outubro 30, 2004

Dias...

Ontem fiz anos, a hora 19h45.
Passei esse momento a fazer um relatório, à pressa, mais os meus colegas para acabar às 20h, porque era a essa hora que o centro de impressão fechava. Não é uma boa maneira de se comemorar a ocasião mas não seria nada de mais se no meio do meu stress, a passar aquilo para o computador, o meu telemóvel não parasse de tocar!!
Sim, primeiro um amigo meu que também estava a fazer o mesmo relatório estava com problemas e queria saber se podiamos ajudar. Lá tive de parar de teclar e dizer-lhe que não dava porque nós também ainda não tinhamos acabado e ainda por cima tinhamos aldrabado essa parte. Ok, telefonema resolvido, voltei para o pc. Mal começo a teclar toca-me outra vez o telemóvel. Quem seria agora?? Não conhecia o número mas atendi. Do outro lado era a minha prima a fingir um sotaque qualquer (ainda não consegui identificar de onde...) e a dar-me os parabéns sem nunca dizer que era ela. Ela desligou e eu pensei só falta 30 min para as 20h e ainda tinha tanto para fazer! Toca-me outra vez o Nokia. Era, de novo, a minha prima a dizer que tinha sido ela a telefonar antes, como se eu já não soubesse, primeiro porque conheci-lhe a voz e segundo porque estava a ouvir a minha outra prima a rir ao fundo. Mas pronto, toca de voltar ao trabalho com os nervos a aumentarem. Às 19h45 em ponto, o metódico do Alexandre, manda-me uma sms a dar-me os parabéns, a chamar-me Donna Corleone e a perguntar se eu tinha recebido muitas "caixas de violinos" e sacas de cimento. Não me perguntem porquê mas sou conhecida no meu grupo de malta do IST como mafiosa... eu, que sou uma santa!! Já estava quase a acabar o relatório, quando de novo o telemóvel! Arghhhh! (eu juro que já estava a começar a ficar irritada com a música do Star Wars do meu toque...) Agora era a minha mãe a perguntar se eu ia tarde para casa. Enfim... acabamos por não acabar o trabalho a tempo de imprimi-lo lá no IST e um dos meu colegas lá foi para casa imprimir o relatório para depois voltar ao técnico para entregá-lo, coitado e ele que estava com uma dor de cabeça... Mas pronto, quando ia no autocarro para casa, já mais calma, pensei que afinal aquilo até tinha tido a sua piada.
Cheguei entretanto a casa, assim que abri a porta senti o cheiro de bolo. O meu pai beijou-me e deu-me logo os parabéns, eu finalmente podia descansar.